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Nesta segunda-feira (20), o ex-comandante de Operações da PM-DF, coronel Jorge Eduardo Naime, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a revogação da sua prisão preventiva.
Naime é investigado de suposta omissão e não cumprimento de ordens durante os atos de 8 de janeiro.
O militar foi preso em 7 de fevereiro, em uma das fases da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF).
De acordo com os advogados de Naime, todos as provas já levantadas na apuração indicam que ele “não contribuiu para os fatos criminosos e nem se omitiu nas suas funções públicas”.
Os advogados do coronel também disseram não haver riscos de ele interferir nas investigações.
Os advogados também falam no pedido que ele estava de dispensa em 8 de Janeiro e nos dias anteriores, “de modo que não era responsável pelo planejamento nem pela execução da operação”.
A presença de Naime foi solicitada pelo comando da PM para ajudar a “reestabelecer a ordem” na Esplanada dos Ministérios.
“Naime assumiu a operação do Choque, já em andamento, no final da tarde do dia 8 de janeiro. Efetuou centenas de prisões. Entrou em luta corporal com um dos invasores, sendo gravemente lesionado nas pernas por rojão arremessado contra os policiais”, afirmaram os advogados.
A defesa também comentou que Jorge Eduardo Naime coordenou a operação de desmontagem do acampamento montado em frente ao QG do Exército.