Brasil

Promotor que era alvo do PCC vive há anos sob escolta e não tem vida social

(Divulgação: Band)

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya era um dos alvos da facção criminosa que planejava matar e sequestrar autoridades. Ele investiga o PCC, facção que atua dentro e fora dos presídios brasileiros e internacionalmente, desde o começo dos anos 2000. 

Lincoln vive há mais de dez anos sob escolta policial 24 horas por dia por causa das ameaças de morte recorrentes que recebe. Ele faz parte do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo) de Presidente Prudente, no interior do estado.

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“Há quatro anos, praticamente, não tenho mais vida social, não posso viajar de férias com meus familiares, só se for fora do Brasil. (Mas não posso), por exemplo, fazer uma viagem para a Amércia do Sul, para o Caribe. O que nos preocupa hoje é a ousadia, a falta de pudor e limite dessas organizações”, disse o promotor em entrevista para a BandNews TV.

 

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“Não é surpresa para mim. Convivo com isso há mais de quatro anos. Desde que fiz a remoção (de Marcola, líder da facção, para o presídio federal), minha vida virou de cabeça para baixo. Quase mensalmente tem um plano para me matar”, afirma o promotor que investiga a facção há 18 anos.

De acordo com Lincoln, as lideranças da facção estavam particularmente incomodadas com o fim da visita íntima nos presídios federais. “Os presos odeiam o Moro por causa disso. Por causa da portaria que proíbe isso no sistema federal. A ordem veio de lá. Creio que queriam um sequestro, mas poderia ser execução também.”

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