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Minoria silenciosa: os professores conservadores que tentam sobreviver em um sistema educacional dominado pela esquerda

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Em 2022, o Brasil ficou em último lugar no ranking de competitividade do International Institute for Management Development (IMD). O país que tem Paulo Freire como Patrono da Educação conseguiu ficar atrás de 62 países, um sintoma da grave doença que atingiu o sistema educacional brasileiro.

Há quem diga que é impossível encontrar uma explicação simples para tamanha tragédia, porém, está evidente que a maioria das universidades públicas no país tornaram-se grandes fábricas de militantes e analfabetos funcionais que são inseridos no mercado de trabalho sem a mínima preparação. O ensino relevante para a formação de profissionais competentes foi substituído por pautas identitárias de esquerda que vão desde o alarmismo ambiental, militância LGBT e feminismo, até a “luta” contra um fascismo imaginário. Essa realidade catastrófica — descrita de maneira ímpar na obra “O Imbecil Coletivo”, de Olavo de Carvalho — é encarada de diversas maneiras pelos profissionais da educação.

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Neste artigo, falaremos sobre a visão de uma minoria ignorada: os professores conservadores.

A mineira A.L, 37, professora da rede pública de ensino de Minas Gerais, que preferiu não se identificar, conta que um de seus alunos precisou sair da escola após ser vítima de agressão verbal e humilhação durante a aula de outro professor. Segundo a docente, o aluno foi rechaçado publicamente pelo professor após dizer que votaria no ex-presidente Jair Bolsonaro nas últimas eleições.

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“Ele chamou o aluno de sem cultura, burro e imbecil. A sala inteira ficou assustada e sem reação. Ninguém esperava isso de um professor”.

Em datas comemorativas, explica a professora, os profissionais da educação são obrigados a trabalhar com certos temas em sala de aula, como “Dia da Consciência Negra” — instrumentalizado exaustivamente por professores de esquerda para difundir a luta de classes — e o “Dia Internacional das Mulheres” — data separada para a pregação de pautas feministas em escolas e universidades. Apesar da imposição, A.L aposta em sua criatividade para abordar os eventos sem passar pela doutrinação de esquerda. No dia 8 de março, por exemplo, a professora evitou exaltar nomes de mulheres de esquerda — como a feminista marxista Frida Kahlo —, e focou em mulheres de relevância como Sofia Ionescu-Ogrezeanu, a primeira neurocirurgiã da história.

Ela ressalta que tem dois filhos pequenos e que, por depender do emprego para sustentá-los, não tem condições de confrontar diretamente seus superiores quanto ao conteúdo impositivo.

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“Tive uma colega que declarou o voto no ex-presidente no ano passado e ela sentiu que começou a ser hostilizada e menosprezada após o episódio. Atualmente, o meu pensamento é pragmático. Eu tenho duas crianças para alimentar e eu não quero trazer esse tipo de problema para eles, então eu me escondo. Falo uma coisa ou outra, mas eu me escondo”.

Ao analisar a hegemonia de esquerda na educação, A.L reconhece que, dentro da atual situação, um professor conservador tem poucas chances de enfrentar o problema e realizar alguma mudança significativa. “O professor conservador está de mãos atadas porque o sistema é muito grande. Qualquer passo em falso que eu der ali, pode me trazer problemas”, afirma.

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Problema antigo: conteúdo da prova do Enem de 2015 teve questão citando a feminista Simone de Beauvoir e sua teoria de “gênero”.

Na avaliação do capixaba Luiz Paulo, professor de inglês, a educação brasileira está precária e carece de educadores que ensinem as matérias sem utilizar o espaço da sala de aula para pregação partidária ou ideológica.

“Na minha época de escola eu ia para a sala de aula e aprendia, de fato, as matérias em si; porém, hoje em dia os alunos estão vivenciando questões de gênero, fazendo palestras sobre gênero, sendo que, no meu entendimento, isso é palpável dos pais ensinarem. Isto diz respeito à educação recebida dentro de casa. Na escola não deve haver, não se deve discutir “gênero” e questões deste tipo. Não cabe a professores capacitados ensinar sobre gênero. A partir do momento que se começa a ensinar tal coisa, foge-se totalmente do papel da escola na sociedade e o seu devido dever”.

Luiz Paulo acredita que os pais devem ficar atentos ao conteúdo ensinado na escola. “Se um professor falar para o aluno homem: ‘Olha, você tem que se vestir como mulher, porque é o que está na moda hoje em dia’, o aluno deve questionar o porquê disso, principalmente, e não aceitar somente porque o professor dele está dizendo. Você pode me perguntar: “Mas como fazer isso professor?” Aí entra o papel dos pais, os pais desse aluno devem conversar com o filho sobre esta questão, isso não deve jamais ser um tabu para os pais, pois, se não aprenderem pelos pais, que foi quem os criou, aprenderão na escola; e com isso, o aluno estará já adquirindo o “pensamento crítico”, este de suma importância para cada um de nós e presente em cada um de nós, que somos seres racionais”, explica.

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Nem toda escola aceita professores doutrinadores

Alunos oram dentro do Colégio Batista Mineiro, do Pastor Jorge Linhares. Foto: Reprodução https://blog.redebatista.edu.br/

Apesar do estado deplorável da educação, existe luz no fim do túnel. É o que afirma a professora A.L. De acordo com ela, escolas com uma proposta conservadora são uma alternativa para os pais que têm condições de pagar para proteger seus filhos.

“Meu marido trabalha em uma dessas escolas. É um colégio que já coloca abertamente durante a entrevista com os candidatos que o objetivo é formar um corpo docente de conservadores. O material não foge muito do que o Ministério da Educação coloca, não pode, né? Porém, como o professor vai trabalhar esses conteúdos é o que importa para eles.

E completa: “São pessoas comuns que estão se juntando e montando escolas para que as crianças saiam dessa bolha doutrinária. É um movimento que precisa se expandir”.

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Travesti dá palestra em colégio estadual de Goiânia usando linguagem neutra

Um vídeo divulgado nas redes sociais na última semana mostra um palestrante que se autointitula travesti negra, usando linguagem neutra para falar sobre educação com os alunos de um colégio estadual de Goiânia. A palestra foi realizada no Colégio Estadual José Lobo, e gerou indignação na internet. Durante a gravação, é possível ouvir a pessoa dizer aos alunos ”que todes nós tenhamos essa oportunidade de ouvir essa travesti negra citar Paulo Freire”.

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Creche orienta pais a não chamarem mais filhas de “princesas” e “bonitas”

Creche britânica quer ditar como os pais devem chamar suas filhas.

A Bright Horizons, uma gestora de creches e pré-escolas no Reino Unido, expandiu sua “doutrinação” para os pais dos alunos e enviou um manual de “boas práticas” para as famílias das crianças matriculadas, e nele se destacam orientações sobre evitar reforçar estereótipos de gênero e aparência física das meninas.

Segundo a cartilha, as famílias não devem chamar as filhas de “bonitas” e “princesas”.

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A Bright Horizons, uma gestora de creches e pré-escolas no Reino Unido, enviou um manual de “boas práticas” aos pais das crianças matriculadas, e nele se destacam orientações sobre evitar reforçar estereótipos de gênero e aparência física das meninas.

Segundo a cartilha, as famílias não devem chamar as filhas de “bonitas” e “princesas”.

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O guia tenta convencer os pais que elogiar a aparência de uma menina ou rotular seu comportamento como “bom” só contribui para reforçar os padrões supostamente machistas da sociedade.

Em vez disso, a recomendação é que os pais “reflitam” sobre como estão criando suas filhas e que enalteçam outras características, como a inteligência e a criatividade.

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Além disso, o manual da Bright Horizons também orienta os pais a evitarem “referências baseadas em gênero”, como as frases: “Mocinhas não se comportam dessa maneira”.

Na tentativa de “desconstruir” a feminilidade natural das meninas, a creche pede que os pais encham suas casas com livros, brinquedos e decorações que não estejam de acordo com os papéis específicos femininos. O caso gerou revolta dos pais e viralizou nas redes sociais.

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Musk cita “doutrinação soviética” em escolas e faculdades de elite

Na última terça-feira (14), o bilionário Elon Musk afirmou, em sua conta do Twitter, que escolas e faculdades de elite promovem “doutrinação soviética”. O dono do Twitter disse que os pais dos alunos “não percebem o nível” dessa doutrinação.

O bilionário Elon Musk demonstrou preocupação com doutrinação de esquerda em escolas. GETTY IMAGES

– Os pais não percebem o nível de doutrinação soviética que seus filhos estão recebendo nas escolas e faculdades de elite – escreveu.

A declaração de Musk, surgiu em resposta a uma publicação do repórter Aaron Sibarium, do jornal Washington Free Beacon. No tweet, Aaron relatou um caso envolvendo estudantes de Stanford, que fizeram um protesto contra a reitora da faculdade de Direito, Jenny Martinez.

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– Os alunos efetivamente submeteram Martinez a uma humilhante caminhada da vergonha. (…) Martinez chegou à sala de aula onde ensina direito constitucional para encontrar um quadro branco coberto de panfletos atacando Duncan e defendendo aqueles que o interromperam. Os folhetos repetiram o argumento, feito por ativistas estudantis, de que o veto do intrometido é uma forma de liberdade de expressão – relatou Sibarium.

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