Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Nesta segunda-feira (10), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a revogação da prisão preventiva, decretada após os atos de vandalismo de 8 de Janeiro.
Segundo a defesa, as filhas apresentaram prejuízo pela distância do pai. “Após a decretação da custódia cautelar do requerente, suas filhas, infelizmente, passaram a receber acompanhamento psicológico, com prejuízo de frequentarem regularmente a escola. Acresça-se a isso o fato de a genitora do requerente estar tratando um câncer”, escreveu. Um trecho de um relatório psicológico também foi anexado.
“A manutenção da prisão do requerente, que já dura cerca de 90 (noventa) dias, passaria a ser vista como uma grande injustiça e só se justificaria sob a ótica da antecipação do juízo de valor sobre o mérito (culpa) da causa”, disse Eumar Novacki, novo advogado do ex-ministro.
No pedido, a defesa do ex-ministro cita o avanço das investigações demonstram que não há necessidade de mantê-lo preso.
Os advogados também mencionam como exemplos, o ex-comandante da PM, Fabio Augusto Vieira, e o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).
“Não há, assim, um único traço da personalidade do requerente que indique periculosidade social. De igual maneira, o requerente tem residência certa e bons antecedentes, o que, por si sós, já teriam o condão de afastar, na atualidade, a necessidade da custódia cautelar”, afirma a defesa de Torres.
Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes. No mês passado, Moraes, negou outro pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-ministro.