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Casos de letalidade violenta aumentaram 9% no trimestre no RJ

Foto: LhcCoutinho/Pixabay

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De janeiro a março deste ano, os casos de letalidade violenta – homicídio doloso, roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção de agente do estado – somaram 1.244 mortes, sendo 476 apenas em março. Se comparado ao mesmo período de 2022, esse tipo de crime apresentou alta de 9% no acumulado e de 15% no mensal. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Estado do Rio de Janeiro.

A pesquisa apontou, ainda, que as forças de segurança do Rio de Janeiro tiraram de circulação 212 fuzis, o que representa mais de dois por dia. Segundo o ISP, as apreensões representam um recorde nos últimos 16 anos. “Esse foi o maior valor registrado desde o início da série histórica, em 2007, divulgada pelo Instituto de Segurança Pública (ISP)”, informou o instituto.

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Ainda conforme o ISP, o total de apreensões equivale a um aumento de 57% em relação a igual período do ano passado. É também um avanço de 242%, se comparado a 2007. Naquele momento, as polícias Civil e Militar recolheram 62 fuzis.

Outros delitos

As prisões em flagrante chegaram a 104 por dia, o que, de acordo com o ISP, significa elevação de 11% no trimestre. Também no período, foram recolhidas pelas polícias, ao menos, 21 armas de fogo diariamente.

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Os roubos de veículos somaram 5.709 no primeiro trimestre deste ano. Somente em março, foram 2.312. Frente ao mesmo período de 2022, o crime apresentou recuo de 1% no acumulado e aumento de 7% no mensal.

Também nos três primeiros meses do ano foram 13.533 roubos de rua, que incluem a transeunte, em coletivo e de aparelho celular, sendo 4.652 em março. “Esses foram os menores valores para o acumulado e para o mês desde 2005. No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou queda de 12% no acumulado e 16% no mensal”, informou o ISP.

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Mesmo com os frequentes casos de vítimas em confronto com as polícias, conforme a pesquisa, as mortes por intervenção de agente do Estado tiveram queda de 6% no trimestre e de 13% em relação ao mês de março do ano anterior.

Março 2023

Os números do ISP indicam também que o total de armas apreendidas subiu 21% em março deste ano, se comparado ao mesmo mês do ano anterior. Houve aumento em drogas apreendidas (4%) e em prisões em flagrante (11%). Já em relação a fuzis, o número de apreensões cresceu 133%.

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Os dados divulgados pelo ISP são referentes aos Registros de Ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do estado do Rio durante o mês de março.

Para o governador do estado, Cláudio Castro, o recorde na apreensão de fuzis e o avanço na produtividade policial dos últimos quatro anos mostram que as forças de segurança têm reforçado o trabalho diário para tirar essas armas de guerra das mãos dos criminosos. “Também é importante destacar o número de prisões em flagrante. Tudo isso significa que as polícias Civil e Militar seguem na missão de fazer do nosso estado um lugar cada vez mais seguro para quem mora e investe aqui”, declarou.

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