Brasil

Banco Mundial critica incentivos à Zona Franca de Manaus

Foto: Zona Franca de Manaus/Reprodução

Divulgado na noite de terça-feira (10), o Banco Mundial defendeu que a revisão do modelo de crescimento da Amazônia possibilitará maior proteção da floresta e da biodiversidade. O documento intitulado “Equilíbrio Delicado Para a Amazônia Legal Brasileira: Um Memorando Econômico”, o banco critica os benefícios tributários concedidos à Zona Franca de Manaus.

“Os incentivos fiscais a atividades industriais na Amazônia Legal não ajudaram a estimular o crescimento da produtividade e devem ser reavaliados”, diz o sumário executivo do relatório, que pode ser lido aqui.

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“Se conseguirmos reduzir o custo da logística para o Estado do Amazonas, o ganho seria muito maior do que os incentivos e os subsídios oferecidos, há muito espaço para essa transformação estrutural”, disse Marek Hanusch, economista líder e coordenador do relatório do Banco Mundial.

A publicação cita a Zona Franca de Manaus, com incentivos fiscais que equivalem a 0,4% do PIB Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

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“Apesar do alto custo fiscal, o Amazonas vem perdendo competitividade, e encontra cada vez mais dificuldade para atrair novas empresas. O número de empregos na indústria também vem diminuindo, com um aumento concomitante da intensidade de capital”, afirma o relatório.

O Banco propõe mudanças no modelo econômico para conciliar desenvolvimento e preservação.

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O sumário também menciona a necessidade de abertura comercial do Brasil, uma das “economias mais fechadas do mundo”, o que atrairia investimentos estrangeiros e ampliaria a produtividade, reduzindo a pressão sobre as florestas.

“É possível combinar a elevação dos padrões de vida e a preservação das florestas em pé num modelo de desenvolvimento que promova, ao mesmo tempo, a produtividade urbana e rural, a proteção florestal e meios sustentáveis de subsistência para a população”, afirma o banco.

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Leia a íntegra do relatório aqui.

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