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Operação mira grupo que lavou R$ 6 bilhões por meio de rádio e igreja

Foto: Reprodução/Arquivo/ Instagram

Nesta terça-feira (30), uma operação foi conduzida em quatro estados brasileiros para desmantelar um grupo suspeito de movimentar mais de R$ 6 bilhões em cinco anos, utilizando empresas fantasmas para lavar dinheiro. A operação foi chamada de “Mamon”, em referência ao termo bíblico que significa “dinheiro” ou “riqueza material”. Entre as empresas utilizadas pelo grupo suspeito, estavam uma rádio e uma igreja evangélica.

A primeira fase da operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com a Polícia Civil de Minas Gerais, a partir de uma investigação. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) afirmou que os levantamentos realizados apontaram para uma rede de lavagem de dinheiro proveniente de várias modalidades criminosas.

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A polícia constatou que uma empresa de eletrônicos em Vespasiano, que aparentava ser de fachada, realizou movimentações financeiras de R$ 80 milhões em dois anos sem nunca emitir uma nota fiscal. Além disso, foi identificado que uma padaria na mesma cidade realizou movimentações no valor de R$ 30 milhões. Para combater essas fraudes, a “Operação Mamon” cumpriu oito mandados de busca e apreensão em diferentes estados, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Tocantins e Amapá, nesta terça-feira (30).

A “Operação Mamon” cumpriu determinações judiciais em diferentes cidades do país, sendo uma em Araguaína (TO), uma em São Paulo (SP), uma em Jequiá da Praia (AL), uma em Santana (AP) e três em Vespasiano (MG).

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Durante a “Operação Mamon”, a Justiça também determinou o sequestro de veículos e valores em conta bancária, totalizando R$ 170 milhões. Segundo informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foram apreendidos documentos, celulares e tablets, que passarão por análises na segunda fase da operação.

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