Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
A defesa de Bruno de Souza Rodrigues, suspeito de matar o ator Jefferson Machado, de 44 anos, afirmou que ele enterrou o corpo da vítima com dinheiro que sacou dela. Entretanto, mesmo com essa informação, os advogados de Bruno afirmam que ele não é o responsável pelo assassinato do ator.
Bruno Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga foram indiciados nesta quarta-feira (31) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) solicitou a prisão dos dois à Justiça, que ainda não emitiu resposta.
Os advogados de Bruno afirmam que o verdadeiro assassino é Marcelo, um homem que a polícia alega ser fictício, pois pouco se sabe sobre ele, como sobrenome e endereço. No entanto, os investigadores afirmam que Bruno e Jeander premeditaram e cometeram o crime.
De acordo com Bruno, Marcelo era uma pessoa envolvida com atividades ilegais e agressiva. Os advogados do acusado afirmam que Jeff foi morto durante a gravação de um vídeo pornô, e que ele apenas filmava enquanto Jeander e Marcelo estavam com a vítima em Guaratiba. Após deixar o local para beber água, Bruno teria retornado e encontrado Jeff desacordado, e percebeu que ele estava morto. Os advogados relataram que Marcelo estava agressivo e ordenou o ocultamento do corpo.
Segundo informações do advogado de Bruno, o corpo de Jeff foi colocado em uma caixa que foi posteriormente colocada no carro da vítima, e então eles foram para a casa alugada por Bruno em Campo Grande, com Jeander dirigindo, Bruno no banco do passageiro e Marcelo no banco de trás, acompanhando o corpo. Em certo ponto, Marcelo saiu do veículo e apenas Bruno e Jeander continuaram a viagem. De acordo com João Maia, Jeander passou a noite cavando e no dia seguinte enterrou a caixa.
Foi divulgado no programa Fantástico do último domingo (28/05) o nome de Bruno de Souza Rodrigues, suspeito de participação no assassinato de Jeff Machado. Ele trabalhou na Globo até ser demitido em 2018 e a emissora afirmou colaborar com as investigações, fornecendo informações sobre sua saída.