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O exoesqueleto robótico, que permitiu que a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), tetraplégica há quase 30 anos, andasse novamente durante uma visita aos Estados Unidos, será incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo.
O estado de SP, por meio do setor de Saúde, investiu cerca de US$ 200 mil dólares (equivalente a R$ 991 mil reais) para obter a tecnologia. Cada unidade foi adquirida por US$ 100 mil dólares.
Duas unidades serão disponibilizadas pelo SUS de São Paulo para pessoas que sofreram danos na medula e apresentem limitações motoras decorrentes de outras enfermidades, como Mal de Parkinson e sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
No final de abril, a equipe técnica testou o Atalante, um equipamento que proporciona suporte para pessoas com paralisia se levantarem e realizarem movimentos em várias direções. A deputada Mara Gabrilli, juntamente com a coordenadora da rede Lucy Montoro e a professora da USP Linamara Battistela, foram convidadas pela empresa para experimentar o dispositivo durante uma viagem a Nova York, nos EUA.
Os pacientes terão acesso à tecnologia através da Rede Lucy Montoro, que é especializada em recuperação de pacientes. Durante o aniversário da Rede, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou sobre a implementação dessa ferramenta.
“Imagine, a pessoa vai vir para cá para ter a experiência de caminhar novamente. Ela estará trabalhando o corpo que vai começar a funcionar melhor, trabalhando o cérebro e a autoestima. Ela vai sair daqui uma pessoa diferente, em um ambiente onde ela está sendo acolhida. E isso não tem preço”, disse o governador.