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Nesta sexta-feira (09), entidades de defesa dos direitos humanos anunciaram que devem processar o estado de São Paulo (SP) e pedir uma indenização de R$ 500 milhões pelo caso do criminoso que foi amarrado pelas mãos e pés por policiais militares por furtar um mercado.
“Nesse sentido, decidiram ajuizar conjuntamente uma ação civil pública em que será solicitada uma indenização do estado no valor de R$ 500 milhões, quantia a ser integralmente revertida em favor da população vulnerabilizada, além da implementação de medidas que incluirão, no mínimo, os seguintes elementos”, diz a nota divulgada.
As entidades “reconhecidas pela defesa dos direitos humanos, vêm a público expressar seu mais veemente repúdio diante de um chocante ato de violência policial ocorrido recentemente”, diz a nota.
Nesta sexta, a Justiça de São Paulo, que converteu a prisão dele em flagrante para preventiva, entendeu que não há elementos que permitam concluir que houve prática de tortura, de maus-tratos ou não cumprimento dos direitos do homem por parte dos PMs.
O pedido é assinado pela Educafro Brasil, o Centro Defesa dos Direitos Humanos Pe. Ezequiel Ramin, a Pastoral de Rua da Arquidiocese São Paulo e o Observatório da Aporofobia Dom Pedro Casaldáliga.
O homem de 32 anos foi preso em flagrante por furto em um mercado na Zona Sul de São Paulo (SP), no domingo (04).