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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou a solicitação da Câmara Legislativa (CLDF) para que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, preste depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos. O magistrado também autorizou a participação dos demais envolvidos no caso.
Ele está detido há 43 dias em um quartel do Exército localizado em Brasília. Ele é acusado de ter sido o responsável por uma fraude no cartão de vacinação do ex-presidente e de ter armazenado em seu celular uma minuta de um golpe, junto com trocas de mensagens que ferem os princípios democráticos.
Entre os acusados, incluem-se os suspeitos da colocação de uma bomba nos aeroportos Alan Diego dos Santos e George Washington de Oliveira Sousa, o major Cláudio Mendes dos Santos, que ensinou táticas de guerrilha em acampamento do Quartel-General, o oficial Flávio Silvestre Alencar, que ordenou a retirada das tropas em 8 de janeiro, coronel Jorge Eduardo Naime e o indígena Xavante, além de Mauro Cid.