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A atuação de cambistas durante a venda de ingressos para shows é um problema sério que prejudica muitos consumidores ao longo dos anos. Em São Paulo, a situação chegou a um ponto crítico durante a venda de ingressos para os shows extras de Taylor Swift.
Para combater essa prática criminosa, a Polícia Civil abriu um inquérito contra 25 suspeitos de atuarem como cambistas durante a venda dos ingressos. O delegado responsável pelo caso, Paulo Alberto Mendes Ferreira, informou ao g1 que pediu à Justiça a quebra do sigilo dos suspeitos para descobrir quem são seus mandantes.
“Estamos agora pedindo a quebra do sigilo bancário e fiscal para descobrir para quem eles estavam comprando”, disse o delegado ao veículo.
Além disso, o delegado ressaltou que a pena pode ser agravada se os envolvidos praticaram outros crimes, como formação de quadrilha e corrupção ativa ou passiva. Ele também destacou que a ação dos cambistas fere o Estatuto do Torcedor e pode gerar outras consequências para o evento e para as empresas envolvidas na venda de ingressos.
Nesta quinta-feira (22), uma operação da Polícia Civil e do Procon-SP resultou na detenção de dez cambistas na bilheteria do Allianz Parque, na Zona Oeste de São Paulo. A ação ocorreu durante a fiscalização da venda de ingressos para os shows extras de Taylor Swift na cidade.
Na segunda-feira (19), os agentes já haviam detido 25 suspeitos, que foram liberados após prestar depoimento. De acordo com a polícia, os suspeitos não conseguiram explicar por que estavam na fila para comprar ingressos com diversos cartões de crédito.
O inquérito será encaminhado para a Justiça e o Ministério Público, que poderão processar os envolvidos. Caso sejam condenados, os cambistas poderão receber pena de seis meses a dois anos de detenção.