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Por Arthur Virgílio
Não vejo motivo pra esse escândalo todo, em torno da ida à CPMI, do militar Mauro Cid, usando seu traje habitual: a farda. Entendo até como um ato de respeito à Comissão. Um civil se apresenta de terno e gravata. Para os militares, o terno é estranho e o uniforme é sua segunda pele.
Já participei de algumas CPIs e CPMIs, mas nunca desrespeitei depoente nenhum. O (a) parlamentar está em posição superior e acredito que só covardes aproveitam pra tirar proveito da desvantagem do depoente.
Essa história de querer aparentar coragem berrando pra alguém que não pode se defender em igualdade de condições. No mensalão, petistas esgotavam estoques de Lexotan do mercado.
Hoje, o militar Mauro Cid optou por não falar. Direito dele. Nada de ilegal nisso. Falará na justiça, no decorrer do processo. Li alguém dizendo que o moço, depondo fardado, tinha enxovalhado o Exército Brasileiro. Isso ocorreria se ele fosse de calça jeans e camisa polo.
Engraçado ver ex-fregueses de CPIs extrapolando na ‘valentia’ e na falta de compostura parlamentar.
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