Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
A Polícia Federal no Amapá deflagrou na manhã desta terça-feira (11/7) a Operação Groff, com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão realizados na capital amapaense.
A investigação identificou cinco participantes de uma associação criminosa voltada ao tráfico de drogas. Um deles comercializava entorpecentes de dentro da penitenciária quando ainda cumpria o regime fechado, dando ordens para seus comparsas extramuros, que repassavam as orientações para as entregas nos bairros de Macapá.
A PF identificou que eram feitas em média 20 a 30 entregas por dia. O chefe da associação criminosa encontra-se em liberdade provisória, com fortes indícios de que continua com a prática delitiva. O indivíduo já responde processo por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Outro investigado é um homem que já foi alvo da Polícia Federal na “Operação Bart”, deflagrada em 09/10/2021, que objetivava a repressão do tráfico de drogas. Entretanto, mesmo estando preso, há suspeitas de que o investigado continua com a prática ilícita, ordenando os crimes de dentro do sistema penitenciário.
A investigação ainda revelou que os investigados utilizavam a “chave pix” com informações de suas companheiras, prática usada para tentar driblar tanto as autoridades, como para não serem identificados pelos compradores. Não é possível afirmar até o presente momento se há envolvimento dessas mulheres no tráfico de drogas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Em caso de condenação poderão pegar uma pena de até 30 anos de reclusão mais pagamento de multa.
*Com informações de Polícia Federal