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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República um pedido de manifestação sobre a queixa-crime apresentada contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em um evento pró-armas realizado no domingo (9), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que não há diferença entre um “professor doutrinador” e traficantes de drogas.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Fala que o pai oprime a mãe e a mãe oprime o filho e [que] aquela instituição chamada família tem que ser destruída”, disse Eduardo no evento.
Em resposta, a deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) protocolou uma notícia-crime na Suprema Corte. A deputada alega que a fala em questão constitui um discurso de ódio contra professores e incita os apoiadores do deputado a atacar ou intimidar profissionais da categoria.
O caso está sob a relatoria do ministro Kassio Nunes Marques, que está de férias, e Barroso assumiu temporariamente a condução do caso. Devido ao recesso de julho no STF, os prazos processuais estão suspensos.