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Após a decisão do governo Lula de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), alguns governadores anunciaram a intenção de manter os colégios militares. O governo estabeleceu um plano de encerramento gradual do programa, com a retirada gradual dos membros das Forças Armadas que atuam nas escolas e medidas para garantir o término do ano letivo de forma tranquila.
São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, informou que irá editar um decreto para regulamentar e expandir o programa estadual de escolas cívico-militares.
“Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O @governosp vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado”, escreveu o governador de SP em rede social.
Minas Gerais
O governador Romeu Zema (Novo) também afirmou que o programa das escolas cívico-militares continuará em Minas Gerais. “Em Minas as Escolas Cívico-Militares continuarão funcionando com Gestão compartilhada dos @bombeiros_MG . A tradição, a disciplina e o prestígio de uma das instituições mais respeitadas do mundo, agora se une ao trabalho de ensino dos Mineiros. Aqui a educação é sempre prioridade”, escreveu o governador.
Santa Catarina
No estado de Santa Catarina, também será mantido o modelo de ensino cívico-militar nas nove escolas que já adotavam esse método. O programa continuará com recursos do estado e a Secretaria de Educação está estudando um novo nome para o projeto.
“Nós sabemos do desejo das famílias catarinenses e dos estudantes em continuar com esse modelo por conta da qualidade da educação aliada à disciplina. Por isso, vamos continuar com nossas escolas nesse modelo e estamos estudando diversas melhorias”, disse o governador Jorginho Mello.
Paraná
A Secretaria da Educação do Paraná respeita a decisão do Ministério da Educação (MEC) e informa que os doze colégios cívico-militares vinculados ao programa federal permanecerão nesse formato, migrando para a rede estadual, que já possui outras 194 escolas geridas por recursos próprios.
Distrito Federal
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), confirmou a continuidade do programa das escolas cívico-militares no DF. A governadora do DF em exercício, Celina Leão (PP), destaca o sucesso do modelo na capital e menciona pedidos de outras escolas para adotar a gestão compartilhada.
Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o prefeito Eduardo Paes (PSD) decidiram manter as escolas cívico-militares no estado, mesmo após o anúncio do encerramento do programa nacional pelo governo federal.
“Passando aqui para tranquilizar toda a nossa comunidade escolar – pais, alunos, professores e profissionais da educação, quanto à manutenção das Escolas Cívico Militares”, disse o governador.
“O nosso Estado tem longa tradição na formação militar do pais. É uma vocação! Temos 16 unidades no RJ que já trabalham com gestão compartilhada com as forças armadas e militares do estado. Atendemos aproximadamente 10 mil alunos”, disse prosseguiu.
“Portanto vamos manter essas escolas já existentes. Nossa estratégia é ainda ampliá-las, já que elas se enquadram como escolas vocacionais e estão no escopo do novo ensino médio. Vamos em frente!”, acrescenta.
Mato Grosso
O governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SED), vai continuar com o modelo de ensino militar nas escolas onde o programa regional já é aplicado.