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EUA negam extradição de pilotos do jato Legacy que derrubaram avião da Gol

© Sd Delgado (Cecomsaer

O governo dos Estados Unidos negou a extradição dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que derrubaram um avião da Gol em setembro de 2006, matando 154 pessoas, incluindo crianças e um bebê. A decisão foi confirmada este mês, sob a justificativa de que a extradição não está prevista no tratado bilateral entre os Estados Unidos e o Brasil.

Os pilotos americanos, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, foram condenados pela Justiça brasileira pelo acidente e conseguiram realizar um pouso de emergência, escapando ilesos. O governo dos Estados Unidos confirmou a recusa da extradição neste mês, alegando que tal medida não está prevista no tratado existente entre os dois países. Segundo informações do jornal, as autoridades brasileiras irão acatar essa decisão, que já foi comunicada aos familiares das vítimas.

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Relembre o caso

Em 29 de setembro de 2006, ocorreu um trágico acidente aéreo envolvendo um Boeing 737-800 da Gol, que realizava o voo de Manaus para Brasília, e um jato Legacy pilotado por Lepore e Paladino, que seguia de São José dos Campos para Manaus.

O impacto entre as duas aeronaves aconteceu por volta das 20h, a uma altitude de 37 mil pés, na região norte de Mato Grosso. A ponta da asa esquerda do jato Legacy colidiu com o Boeing da Gol, resultando na desestabilização e queda da aeronave em uma área de floresta. Por outro lado, o jato Legacy conseguiu realizar um pouso de emergência na Base Aérea da Serra do Cachimbo, no Pará.

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Após investigações, concluiu-se que os pilotos do jato Legacy desligaram o transponder, um dispositivo obrigatório que informa aos controladores de voo a posição e altitude da aeronave, assim como o TCAS, que alerta o piloto sobre a presença de outras aeronaves nas proximidades.

Além dos dois pilotos, o Ministério Público Federal denunciou quatro controladores de voo por condutas que caracterizariam um atentado contra a segurança do transporte aéreo. No entanto, os controladores foram absolvidos pela justiça comum, com exceção de Jomarcelo Fernandes dos Santos, que foi condenado pela Justiça Militar por homicídio culposo.

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