Brasil

PF prende 16 envolvidos em esquema de troca de etiquetas de malas

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) prendeu 16 pessoas e cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em Guarulhos e São Paulo, nesta terça-feira (18). As ações são parte da Operação Colateral, que investiga uma organização criminosa que enviava cocaína para a Europa por meio do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Um dos casos aconteceu em março deste ano, quando duas brasileiras foram presas injustamente na Alemanha por tráfico de drogas. As malas das brasileiras foram adulteradas com etiquetas de identificação de outras malas que continham cocaína. A PF conseguiu provar a inocência das brasileiras e elas foram soltas.

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As investigações da PF mostraram que a organização criminosa também enviou cocaína para Portugal, em outubro de 2022, e para a França, em março deste ano. O grupo já atuava no terminal há, pelo menos, dois anos.

Os executores da organização criminosa são funcionários do aeroporto. Os mandantes não atuavam no terminal, apesar de já terem trabalhado no local. A função deles era fazer o planejamento e organização da ação e intermediar a droga.

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O grupo agia formando um grupo de quem estaria trabalhando no terminal no dia do voo para o destino de interesse. Eles simulavam um check-in de bagagem no terminal nacional, a droga era enviada até a área restrita no aeroporto e lá dentro alguém pegava essa droga e desviava para o setor internacional, onde a bagagem era embarcada para a Europa normalmente.

No destino, a operação se repetia. Assim que todos os passageiros terminavam de retirar suas malas da esteira, os membros do grupo no local pegavam as bagagens que sobraram com a droga, retiravam antes, ou deixavam ir para o setor de perdidos.

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A PF acredita que o grupo tem relação com uma facção criminosa de São Paulo. Além dos mandados de prisão, a PF cumpriu, na segunda fase da Operação Colateral, 27 mandados de busca e apreensão. Na primeira fase, foram oito buscas e sete presos.

Como parte das medidas para prevenir esse tipo de crime, foi proibido o uso de celular nas áreas internas do aeroporto. A PF também está orientando as companhias aéreas e a concessionária do aeroporto a fazer uma seleção rigorosa dos trabalhadores que serão contratados para esse serviço. Além disso, estão sendo implantadas câmeras de corpo para os funcionários que atuam nessas funções, principalmente nas áreas restritas.

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A Operação Colateral é um importante passo para combater o tráfico de drogas internacional. A PF continuará investigando o caso e trabalhando para prender todos os envolvidos.

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