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Justiça de SP decide se PMs vão a júri por 9 mortes em baile funk de Paraisópolis

(Divulgação)

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O juiz Ricardo Augusto Ramos dará início à coleta de depoimentos de acusação nesta data. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que, ao todo, foram arroladas 52 testemunhas no processo. Após essa etapa de instrução, seguirão os interrogatórios. Ao final, a Justiça decidirá se os agentes serão submetidos a júri popular, caso haja indícios suficientes na avaliação judicial, ou não.

As vítimas foram Gustavo Cruz Xavier, Denys Henrique Quirino da Silva, Marcos Paulo de Oliveira Santos, Dennys Guilherme dos Santos Franco, Luara Victoria de Oliveira, Eduardo Silva, Gabriel Rogério de Moraes, Bruno Gabriel dos Santos e Mateus dos Santos Costa, que tinham entre 14 e 23 anos de idade.

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Ao todo, 13 policiais militares são réus no processo. Eles respondem em liberdade e estão atualmente afastados do patrulhamento de rua, mas continuam trabalhando administrativamente na corporação.

Doze dos PMs são acusados pelo crime de homicídio por dolo eventual das vítimas, por terem assumido o risco de matá-las ao encurralá-las num beco em Paraisópolis. O 13º agente é réu por expor pessoas a perigo ao soltar explosivos nelas quando estavam sem saída.

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Os PMs envolvidos alegam que não encurralaram os frequentadores do baile funk na viela, mas que as vítimas morreram pisoteadas entre si depois que dois criminosos em uma moto, que eram perseguidos pelos agentes, se infiltraram na festa e atiraram na direção dos policiais. Eles relatam que houve tumulto e que foram agredidos pela população com paus, pedras e garrafadas, o que levou a usar balas de borracha, bombas de gás e cassetetes para dispersar a multidão.

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