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A Justiça de São Paulo tornou réu o policial militar Hartur Bruno de Cicco por homicídio. O PM é acusado de matar o funcionário do consórcio Moove-SP Alberes Fernandes de Lima, de 35 anos, em Santana, na Zona Norte de São Paulo, no dia 13 de julho.
De acordo com testemunhas, Alberes estava pendurando uma faixa de sinalização na Avenida General Pedro Leon quando a força do vento derrubou a faixa sobre uma moto que passava. O PM Hartur estava na moto atingida. Ele foi ao encontro de Alberes para tirar satisfações e os dois começaram a discutir. Houve troca de socos e, na sequência, o PM teria atirado na cabeça da vítima.
O PM Hartur foi preso preventivamente no dia 14 de julho. Ele alega que atirou em legítima defesa, mas testemunhas afirmam que Alberes não estava armado.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A juíza Paula Marie Konno, da 2ª Vara do Júri de São Paulo, decidiu manter o policial preso. Ela disse que não houve qualquer alteração fático-jurídica que pudesse ensejar sua modificação. A defesa do policial militar Hartur abandonou o caso. Até agora não consta, no processo, o nome do novo advogado.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o prestador de serviço teria feito menção de estar armado. Na hora da ocorrência, o Centro de Operações da Polícia Militar recebeu um chamado informando que o PM teria sido vítima de uma tentativa de assalto.
Alberes era funcionário terceirizado e instalava sinalizações de trânsito em uma via para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Ele foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos.