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O princípio do devido processo legal, disposto no artigo 5º da falecida Constituição Federal de 1988, se tornou obsoleto, démodé, antiquado. No regime estabelecido pelos gêmeos siameses Lula e a Suprema Corte, todas essas garantias são dispensáveis para a prisão de desafetos ideológicos, censura de opositores e perseguição a críticos. Bastam algumas expressões e palavras mágicas, tais como “atos antidemocráticos”, “fake news”, “extremismo” ou “discurso de ódio”, para invocar o demônio da censura.
Poucos atentaram, à época, para o fato de que, logo após o surgimento dos primeiros movimentos de direita no Brasil, após as manifestações de 2013, a esquerda começou a investir fortemente na propaganda de desumanização de opositores, processo que culminaria nas atuais atrocidades jurídicas que estamos testemunhando. O método, amplamente empregado contra os judeus na Alemanha nazista, consiste em retratar grupos específicos ou indivíduos considerados “inimigos” como menos humanos, a fim de justificar tratamentos injustos, supressão de direitos e perseguição. Para tanto, são criados estereótipos negativos sobre essas pessoas, mentiras repetidas exaustivamente pelos veículos de comunicação.
Camarada de ditadores, Luís Inácio Lula da Silva é mestre nesta arte.
“Um cidadão desse é um animal selvagem, não é um ser humano”.
Há poucos dias, ao comentar a suposta “agressão” ao ministro Alexandre de Moraes em um aeroporto de Roma, o petista enfatizou a necessidade de punir severamente quem transmita o que ele considera “ódio”, acrescentando que pessoas como os supostos agressores de Moraes “não são humanas”.
“Nós precisamos punir severamente pessoas que ainda transmitem o ódio, como o cidadão que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma. Quer dizer, um cidadão desse é um animal selvagem, não é um ser humano”.
Na mesma ocasião, Lula proferiu absurdos que poderiam ser facilmente confundidos com um discurso do austríaco de bigodinho: “Essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem que ser extirpada, e nós vamos ser muito duros com essa gente, para que aprendam a retornar à civilidade”.
Em prol da (falsa) recuperação da harmonia e da paz em uma nação politicamente polarizada, o regime siamês propõe a erradicação do “câncer” que impede o progresso da nação, neste caso, nós, os malvados conservadores. Para concluir o plano de pacificação, faz-se necessário valer-se da força, ignorar as leis e burlar a Constituição. Tudo por um motivo nobre, evidentemente. Afinal, no comunismo os fins sempre justificam os meios. É a extirpação da oposição do bem!
Seguindo essa premissa totalitária, tudo se torna possível. Surgem, então, bizarrices como a “censura temporária”, invocada por Cármen Lúcia durante o período eleitoral e que persiste até hoje.
“Não se pode permitir a volta da censura sob qualquer argumento no Brasil. Este é um caso específico, e estamos prestes a ter o segundo turno das eleições”.
A ministra ainda enfatizou que, caso a decisão indicasse algum “cerceamento à liberdade de expressão”, deveria ser revista. Piada das boas. Não há necessidade de contar o que ocorreu em seguida, não é mesmo?
Na realidade, conservadores e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foram rotulados como “sub-humanos” há alguns anos. Cabe ressaltar, contudo, que foi precisamente durante o governo Bolsonaro que teve início a brutal perseguição contra seus apoiadores, sendo que seu governo, submisso, baixou a cabeça e permitiu o avanço totalitário dos verdadeiros inimigos da democracia. A vaca, que já tinha afundado três patas no brejo quando Toffoli abriu o inquérito ilegal das Fake News, afundou de vez quando Lula ostentou a faixa presidencial no peito.
Atualmente, os “não-humanos” são alvos da caça promovida pelo aparato ditatorial montado na máquina pública, sem que haja quem os defenda.
O caso mais recente é o do jornalista Allan Frutuozo. Conhecido no meio bolsonarista, ele foi preso nesta quarta-feira (26) quando tentava embarcar para a Argentina com seus filhos. Detido pela Polícia Federal, o comunicador afirmou, em vídeo, desconhecer o motivo de sua prisão. Segundo informações da imprensa, Frutuozo foi detido sob investigação de tentativa de invasão à sede da Polícia Federal em Brasília, no ano passado. Agora na cadeia, o jornalista engrossa o amplo time de profissionais da comunicação e influenciadores presos ou censurados em nosso país.
O Brasil entra para brigar pelo pódio da censura, disputando com ditaduras como China, Coreia do Norte, Venezuela, Nicarágua e Cuba, a queridinha de Lula. Infelizmente, não entramos nessa competição para perder. Pelo andar da carruagem, se nada for feito, em breve estaremos entre os primeiros neste ranking cruel.