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Neste momento, o hacker Walter Delgatti está prestando depoimento à PF em Brasília

Foto: Reprodução/CNN Brasil

O hacker Walter Delgatti Neto, preso por suspeita de ter invadido o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), prestou depoimento à Polícia Federal em Brasília nesta quarta-feira (16). Delgatti permaneceu cerca de uma hora na sede da corporação, e deve permanecer calado no depoimento por estratégia de defesa.

Conhecido como “hacker da Vaza Jato”, Delgatti voltou a entrar na mira da PF em janeiro deste ano pela invasão dos sistemas do CNJ para a inclusão de um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No ofício, havia inclusive a frase “faz o L” – um dos slogans da campanha eleitoral mais recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, ele disse que o falso documento foi redigido pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

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A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli no apartamento e no gabinete dela durante a operação que prendeu Delgatti. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também determinou apreender o passaporte da parlamentar e dinheiro e bens acima de R$ 10 mil.

O hacker tem um depoimento à CPMI do 8 de Janeiro marcado para esta quinta-feira (17). Ele foi convocado ao colegiado a pedido da ala governista, após ter afirmado que recebeu quantias em dinheiro da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que supostamente queria que ele “invadisse a urna eletrônica ou qualquer sistema da Justiça” com o objetivo de demonstrar uma suposta fragilidade do sistema judicial.

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Em 2019, Delgatti foi preso por suspeita de “grampear” autoridades brasileiras e admitiu ter fornecido dados de conversas entre o ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (União-PR) e procuradores da Operação Lava Jato, em um escândalo conhecido como “Vaza Jato”, que teve entre as principais consequências a anulação das condenações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em outubro de 2020, o hacker ganhou liberdade condicional.

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