Brasil

Delegado detalha assassinato da médica encontrada em mala

(Divulgação)

A médica Thallita da Cruz Fernandes foi encontrada morta dentro de uma mala em seu apartamento em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, na sexta-feira (18). Seu namorado, de 26 anos, foi preso e acusado do assassinato.

Segundo a polícia, o casal havia discutido por causa do consumo de drogas do homem. Após a discussão, a médica foi dormir e o homem foi para a sala, onde bebeu cerveja.

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O homem já havia admitido, no dia da prisão, ter consumido cocaína, ecstasy e cerveja com amigos antes de voltar para o apartamento da médica.

Ainda de acordo com a polícia, a médica perguntou ao homem como ele tinha dinheiro para drogas e bebidas, mas ele não podia ajudar nas despesas da casa. Foi uma discussão acalorada, mas o casal se entendeu depois.

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Com o fim da discussão, a médica foi dormir e o homem, para a sala, onde teria tomado duas cervejas. A polícia encontrou as embalagens das cervejas no local. Em seguida, o namorado levantou, foi até a cozinha, pegou uma faca e foi para o quarto. Nesse momento, ele atacou a médica a facadas enquanto ela dormia.

O homem tentou tirar o corpo da médica em uma mala, mas a mala rasgou. A vítima sofreu ferimentos graves no rosto e morreu por hemorragia aguda. O corpo dela foi encontrado dentro de uma mala, na área de serviço do apartamento. Também havia sangue no quarto e no banheiro.

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A polícia acredita que o homem assassinou a médica porque dependia financeiramente dela e não queria abrir mão do padrão de vida que ela proporcionava. O rapaz também havia começado um novo emprego na segunda-feira (14/8), mas faltou ao trabalho na quinta (17/8) e na sexta (18/8), quando o corpo da médica foi encontrado.

“Inicialmente achamos que o crime seria passional, mas percebemos que ele foi patrimonial, porque o rapaz tinha medo de perder a vida mais tranquila que a médica proporcionava a ele”, contou o delegado Alceu Lima de Oliveira Junior.

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“Ele estava muito frio até ontem à noite. Dizia não se lembrar de nada. Agora, parece que caiu a ficha dele. Pode ter uma reviravolta no caso, mas ainda falta muita coisa [para concluir a apuração], muito laudo a ser produzido. Que ele dependia financeiramente da vítima, ele dependia. Não tem outro suspeito”, contou Alceu.

O homem foi preso no sábado (19/8) na casa da mãe dele. Ele foi encaminhado para a Cadeia Pública de Rio Preto, onde permanece à disposição da Justiça.

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A médica Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, era plantonista em um posto de saúde do município vizinho de Bady Bassitt, também no interior paulista. Ela era filha única e deixou os pais, dois irmãos e um sobrinho.

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