Brasil

Rio Grande do Sul decreta estado de calamidade pública após ciclone com 32 mortos

(Secom)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (6) em decorrência das fortes chuvas provocadas pela passagem de um ciclone extratropical. Até o início da tarde, 32 pessoas morreram, mais de 3 mil foram desalojadas e 1,6 mil desabrigadas no estado. Ao todo, 50 mil gaúchos foram afetados pelo fenômeno extremo.

“É a maior tragédia natural que se tem registro no Rio Grande do Sul”, afirmou Leite. O ministro de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, também gaúcho, concordou com o governador e disse que nunca tinha visto um “evento climático tão violento, tão grave”.

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“Estive há pouco em Roca Sales para verificar os estragos causados pela enxurrada e encontrei um cenário de guerra. Casas, prédios, comércios, escola, ruas e avenidas destruídas pela força das águas. O contato com a população nas ruas e os relatos que recebi me emocionam e consternam, mas precisamos ser fortes. Eu asseguro à população do Vale do Taquari que não faltarão recursos do governo do Estado. Repito: não faltarão recursos para reconstruir as cidades e ajudar que as pessoas reconstruam as suas vidas. Vamos colocar o Vale do Taquari em pé novamente.”, disse Eduardo Leite em rede social.

Por causa das enchentes, o governador também decidiu cancelar todos os desfiles cívico-militares em comemoração à Independência do país, na quinta-feira (7/9). “A melhor forma de homenagear a Pátria e o cidadão brasileiro é todos trabalharem para ajudar essa sociedade que está sofrendo muito nesse momento”, declarou.

Em relação às verbas públicas, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, garantiu assistência federal. “Se o dinheiro que nós temos não for suficiente, eu e Pimenta comunicaremos o presidente Lula e pediremos mais, não faltará para ninguém”, assegurou. Leite reiterou a fala do ministro e comentou que as família mais vulneráveis terão direito ao programa Volta por cima, que libera até R$ 2,5 mil para pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

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