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El Niño ainda não atingiu o pico e pode causar mais chuvas no Sul do Brasil

Foto: Marinha do Brasil/RS

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais alerta para a possibilidade de mais chuvas acima da média no Sul do Brasil nos próximos meses. A previsão é de que o fenômeno El Niño, que ainda não atingiu sua intensidade máxima, continue agindo sobre a região.

Um dos efeitos do El Niño é o aumento das chuvas no Sul do Brasil e de seca nas regiões Norte e Nordeste. O fenômeno altera o comportamento dos sistemas frontais, que são regiões de encontro de massas de ar quentes com frias e que estão associadas à ocorrência de chuva.

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Durante os anos de El Niño, as frentes frias se posicionam com maior frequência sobre a região Sul do Brasil, o que torna as precipitações mais assíduas e volumosas. Isso ocorre porque o aumento das temperaturas nas proximidades do Equador amplia a deferência térmica entre as latitudes equatoriais e polares, o que traz como consequência uma maior intensidade e estabilidade dos jatos, que são canais de ventos intensos que ocorrem na alta atmosfera e que controlam o comportamento das frentes frias.

No mês passado, um ciclone registrado no Rio Grande do Sul foi um exemplo dos efeitos do El Niño na região. A tempestade causou inundações em cerca de cem municípios gaúchos, com chuvas de quase 300 milímetros em cinco dias.

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais recomenda que a população esteja atenta às previsões meteorológicas e tome medidas de prevenção, como evitar áreas de risco de inundação e deslizamento.

*Com informações da Agência Brasil

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