Brasil

Prefeito Ricardo Nunes culpa Psol pela greve dos metroviários e ferroviários

Foto: Receita Federal

A greve dos metroviários e ferroviários iniciada nesta terça-feira (3) em São Paulo provocou uma troca de acusações entre o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o pré-candidato à Prefeitura Guilherme Boulos (Psol).

Eis a íntegra da declaração do prefeito de São Paulo:

“Lamentamos que nossa população seja prejudicada por 1 greve ideológica, apoiada por partidos como o PSOL, da Presidente do Sindicato dos Metroviários. Uma greve que não está, sequer, respeitando decisão da Justiça. Estamos trabalhando para ajudar aqueles que realmente trabalham.

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Nessa terça-feira em que as linhas estatizadas do metrô e da CPTM não estão operando, o tivemos impacto direto no trânsito da cidade. Hoje, às 7h, tivemos 443 km de trânsito ante 214 km ontem. Por isso, NÃO tem rodízio na Capital hoje.

Mas, atenção – apenas o rodízio de veículos está liberado. Corredores de ônibus seguem exclusivos para coletivos (e táxis). Isso porque reforçamos a frota de ônibus nas ruas o dia inteiro.

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Sabemos que nossa população, infelizmente, está perdendo exames e consultas médicas em decorrência dessa greve provocada por sindicatos que manipulam trabalhadores do transporte público com intuito político-partidário. Por isso, consultas exames poderão ser reagendados.

Na rede municipal, as aulas estão mantidas. Pois entendemos que, aqueles que realmente desejam trabalhar por uma São Paulo melhor, precisam ter onde deixar seus filhos.

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Quero reforçar que estamos fazendo o possível para minimizar os estragos provocados por essa greve político-ideológica.Nos mantemos ao lado da São Paulo que acorda todos os dias disposta a fazer o melhor. São Paulo de gente trabalhadora jamais será terra de baderna e quebradeira

A paralisação afeta 9 linhas de trem e metrô, que operam com operação parcial ou interrompida. O prefeito Nunes culpou o Psol, partido de Boulos, pela greve. A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, é filiada ao Psol.

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Boulos, por sua vez, acusou Tarcísio de Freitas de intransigência. O governador disse que não pretende interromper os estudos para privatização e concessão de empresas públicas no estado, mesmo com a greve.

“Claramente há uma motivação política (…) A gente daqui a pouco vai encerrar uma greve em outubro, e eles vão planejar a greve de novembro, de dezembro, de janeiro e depois vai vir a greve de março. Qual o limite disso? Qual o limite de tantos movimentos? Se isso não é abuso do direito de greve, sinceramente eu não sei o que é (…) Não podemos estudar se é mais vantajoso para o cidadão ter linhas concedidas? Será que não é razoável estudar se é mais vantajoso ter investimento privado?”, disse Tarcísio.

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O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) expediu decisão contra a greve e determinou a manutenção dos serviços de transporte em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos.

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