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Na terça-feira (3), a Polícia Federal (PF) efetuou a prisão de Jackson Antônio de Jesus Costa, 34 anos, apelidado de “Caboclinho”, em Brasília. Ele é apontado como líder de uma facção criminosa na Bahia e está sob suspeita de envolvimento na morte do policial federal Lucas Caribé, ocorrida em Salvador no dia 15 de setembro.
Segundo o g1, Jackson foi preso durante uma operação conjunta da PF da Bahia e do setor de Inteligência ligado à direção da PF. Não foi divulgado desde quando o suspeito está em Brasília.
Segundo a PF, Jackson é considerado um dos principais líderes do tráfico de drogas na Bahia. Ele também é suspeito de vender armas e ter ligações com outras organizações criminosas que exportam cocaína para a Europa e África.
Ele estava com mandado de prisão preventiva em aberto, emitido em maio de 2022, pelo crime de tráfico de drogas.
Ainda não foi informado se Jackson será transferido para um presídio em Salvador.
Um dia antes da prisão de Jackson, outro suspeito de participar do confronto que resultou na morte do policial federal foi morto na cidade de Catu, a 70 km da capital baiana. Ele estava escondido no município e mantinha a namorada em cárcere privado.
Após a morte do policial federal Lucas Caribé, pelo menos 16 suspeitos de participação no confronto foram presos. O policial foi morto com um tiro de fuzil durante uma operação no bairro de Valéria, em Salvador.
A operação terminou com o policial federal e quatro suspeitos mortos. Outros dois agentes (um civil e outro federal) ficaram feridos.
Desde então, outros 12 suspeitos de participarem do confronto morreram em diversos bairros de Salvador e em outras cidades baianas, segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Um homem apontado por envolvimento na troca de tiros foi preso.