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Na manhã desta segunda-feira (09), dois helicópteros das polícias Civil e Militar foram atingidos por tiros durante uma operação conjunta das forças de segurança do Rio de Janeiro (RJ).
As aeronaves sobrevoavam a Vila Cruzeiro na hora dos disparos e precisaram voltar ao solo. Nenhum policial se feriu com gravidade.
Mil agentes foram mobilizados para tentar prender os principais chefes do Comando Vermelho (CV), a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, em resposta à morte dos 3 médicos na Barra da Tijuca, na semana passada.
A quadrilha também vem travando disputas com milicianos por territórios na Zona Oeste do Rio.
Os agentes foram cumprir pelo menos 100 mandados de prisão. Entre os alvos estão Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca.
Um laboratório de refino de drogas e artefatos explosivos do tráfico foi localizado no Parque União, no Complexo da Maré.
Equipes policiais foram para a Maré, para a Penha e para a Cidade de Deus, comunidades dominadas pelo Comando Vermelho. Moradores relataram intensos tiroteios ainda no fim da madrugada.
O secretário estadual de Polícia Civil do Rio, José Renato Torres, afirmou que o setor de inteligência detectou uma migração de integrantes da cúpula do CV por essas comunidades, o que deflagrou a operação.
Os secretários da Polícia Civil, José Renato Torres e da PM, Luiz Henrique Marinho Pires, acompanhavam do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) imagens de câmeras corporais dos policiais e de drones.
“A operação de hoje só foi possível graças ao maior investimento feito em nossas polícias em toda a nossa história. Os protocolos de investigações e treinamento estão sendo rigorosamente cumpridos, bem como as decisões judiciais”, afirmou o governador do Rio, Cláudio Castro.