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Furto de cabos de telecomunicações em São Paulo aumenta 35,3% no primeiro semestre

Agência Brasil

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O estado de São Paulo registrou um aumento de 35,3% no furto e roubo de cabos de telecomunicações no primeiro semestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 664 km de fios foram levados, o que é suficiente para cobrir a distância entre São Paulo e Florianópolis.

Os dados são da Conexis Brasil Digital, entidade que representa as maiores operadoras de telecomunicações do país. Segundo a entidade, o volume de cabos furtados ou roubados no primeiro semestre de 2023 também aumentou 21,9% em relação ao segundo semestre de 2022.

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O furto, o roubo, o vandalismo e a receptação de cabos causam prejuízo direto a milhões de pessoas no dia a dia, com a redução da qualidade ou a suspensão do sinal de internet, telefonia e TV por assinatura. As ações criminosas ainda comprometem os serviços de utilidade pública, como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Samu.

Daniela Martins, diretora de Relações Institucionais e Governamentais e de Comunicação da Conexis Brasil Digital, afirma que a sociedade está cada vez mais conectada, por isso os usuários são prejudicados em diversas situações, como em transações comerciais pelas redes sociais, acesso a aulas digitais e registro de boletins de ocorrência online.

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“Já acompanhamos casos de hospitais que não conseguiram acessar a ficha e o prontuário dos pacientes porque eram digitais”, cita como exemplo.

Segundo Daniela, as ações criminosas ainda provocam prejuízo econômico para as empresas de telecomunicação, que devem repor o equipamento. “Quando as empresas estão utilizando esse recurso para recompor uma rede que foi roubada ou furtada, esse valor poderia ser investido para levar rede a regiões que ainda não têm cobertura ou melhorar o serviço em regiões que há coberturas”, explica.

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O que leva ao furto e roubo de cabos?

O alto valor do cobre no mercado internacional é o principal motivo para o furto e roubo de cabos. O metal é vendido para ferros-velhos, que o utilizam na fabricação de novos cabos, como forma de economia.

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O setor de telecomunicações não é o único alvo desse tipo de crime. Todos os locais com estrutura elétrica, como equipamentos de trânsito, também são suscetíveis.

A receptação, que representa o final da cadeia criminosa, também é um problema. Quem compra material sem a devida procedência, que pode ser fruto de furto ou roubo, também está cometendo um crime.

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os crimes de roubo e furto de fios são combatidos com o apoio da 3ª Delegacia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais contra Órgãos e Serviços Públicos do Deic. De janeiro a agosto deste ano, 47 pessoas foram detidas pela prática desses crimes. Além disso, foram apreendidas 18,4 toneladas de fios utilizados em atividades ilícitas.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em abril, uma CPI para investigar casos de furtos de fios e cabos de cobre na capital paulista. Entre os temas debatidos estão os impactos negativos da comercialização irregular e uso inadequado de fios de cobre, inclusive na indústria de transformação desse material, e a qualidade final dos produtos.

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