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Eduardo Paes critica ação de criminosos e pede “resposta firme” das forças de segurança

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes fala durante cerimônia de abertura da Casa Brasil no Pier Mauá, na zona portuária da capital. (Tomaz Silva/Agência Brasil)

A morte de um sobrinho do líder da maior milícia da Zona Oeste do Rio provocou uma onda de ataques a ônibus e um trem na região na tarde desta segunda-feira (23). Ao menos 35 ônibus e um trem foram queimados, no dia com mais coletivos incendiados na história da cidade, segundo o Rio Ônibus.

A ação teria sido orquestrada pela milícia em represália à morte de Matheus Rezende, o Faustão, que era apontado como o segundo homem na hierarquia do grupo. O crime ocorreu na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se manifestou nas redes sociais e criticou a ação dos milicianos. “Quando o sujeito além de bandido é burro. Milicianos na Zona Oeste queimam ônibus públicos pagos com dinheiro do povo para protestar contra operação policial. Quem paga é o povo trabalhador. E para piorar, tivemos que interromper serviços de transporte na Zona Oeste para que não queimem mais ônibus. Ou seja, únicos prejudicados: moradores das áreas que eles dizem proteger! Essa gente precisa de uma resposta muito firme das forças policiais! Como prefeito, apelo ao Governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam”, escreveu Paes.

Os ataques provocaram caos no trânsito da Zona Oeste, com fechamento de diversas vias em bairros como Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra, Tanque e Campinho.

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que reforçou o patrulhamento na região para tentar coibir novos ataques.

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