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O século XXI é oficialmente o século das mulheres “empoderadas” — eu particularmente odeio essa expressão. Com o avanço do feminismo, o ocidente foi tomado por leis que garantem direitos e privilégios às mulheres, muitas em detrimento de direitos básico dos homens. No Brasil, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro estabeleceu um recorde ao sancionar dezenas dessas leis durante seu mandato, muitas delas de cunho extremamente feminista, o que foi motivo de celebração até mesmo entre grupos radicais de esquerda.
As mulheres estão presentes como nunca na política, nas empresas e em cargos importantes de poder. O feminismo avançou impulsionado pela agenda woke e com uma ajudinha generosa de mega capitalistas globalistas que financiam grupos de desestabilização social, conseguiu transformar suas pautas mais absurdas em leis em diversos países.
Os homens nunca foram considerados tão descartáveis como agora e as mulheres nunca tiveram tanta liberdade para escolher: trabalhar fora, encher a cara nos bares like a man, transar sem compromisso com quantos homens — ou até mulheres — desejar, aderir à promiscuidade como estilo de vida sem aquele julgamento conservador da sociedade.
É evidente que, atualmente, as mulheres desfrutam de ampla independência, não estando mais restritas a papéis tradicionais — naturais — considerados opressores pela esquerda e que as vinculavam às obrigações maternas e familiares. Agora, a moda é substituir filhos por animais, fazendo nascer a geração de mães de pet, mulheres solteiras que vivem em apartamentos na companhia de gatos e garrafas de vinho. Com a ampla gama de direitos e liberdades garantidos pelo papai Estado, é de se esperar que as mulheres devam ter atingido o auge da felicidade e plenitude. Correto?
Ansiedade é duas vezes mais comum nas mulheres, diz estudo.
Se você é meu leitor assíduo, sabe que a descrição da mulher moderna é o retrato da decadência feminina. O conceito de empoderamento é pura propaganda enganosa para atrair mulheres desavisadas e retirar delas o que é mais precioso: a feminilidade e suas atribuições. No entanto, deixemos de lado as conjecturas e foquemos em dados concretos.
Conforme apontado no estudo realizado pelo Laboratório Think Olga, divulgado recentemente pela Folha de São Paulo, mesmo diante de todas essas supostas “conquistas”, as mulheres enfrentam uma sobrecarga que resulta em ansiedade, estresse e depressão. Seria o chamado empoderamento a raiz de tamanha insatisfação?
A pesquisa entrevistou 1.078 mulheres de 18 a 65 anos de todo o país e aponta que metade das brasileiras se sente ansiosa (55%) e estressada (49%), mas também irritada (39%), exausta (28%), com baixa autoestima (28%) e triste (25%).
Além disso, 45% já tiveram diagnóstico de ansiedade, depressão ou outros transtornos mentais, segundo o estudo. E 68% fizeram algum acompanhamento médico.
Segundo o Datafolha, mulheres se sentem mais ansiosas (55%), dispersas (22%), deprimidas (19%) e fracassadas (18%) do que seus pares do sexo masculino, para os quais esses índices são de 26%, 20%, 5% e 8%, respectivamente.
Entre as mulheres de todas as faixas etárias essas diferenças também são marcantes. Elas relatam se sentir mais ansiosas (38%), dispersas (23%), deprimidas (13%) e fracassadas (12%) do que homens (23%, 16%, 7%, 7%, respectivamente) ou que a média da população brasileira (32%, 20%, 10%, 9%, respectivamente).
O feminismo fez a cabeça de inúmeras mulheres que acreditam que precisam desesperadamente assumir o papel masculino. Optam por adiar a maternidade em busca de sucesso profissional, porém, frequentemente, não conseguem atingir suas metas de carreira. Quando percebem, o implacável passar do tempo, especialmente no que diz respeito à fertilidade, lhes impede de realizar o desejo de serem mães. Nesse contexto, os animais de estimação muitas vezes desempenham o papel das crianças, amizades e uma vida de libertinagem e promiscuidade substituem o matrimônio e uma relação à dois. O resultado é uma geração de mulheres que não têm saúde mental para enfrentar os desafios profissionais, emocionais e caem na solidão e depressão.
De acordo com o DataFolha, mulheres são vulneráveis socialmente.
É perceptível que à medida que a agenda “progressista” ganha terreno, as estruturas familiares parecem desmoronar e as mulheres enfrentam um aumento significativo de problemas mentais. Reconhecer que esse cenário caótico não é resultado do acaso é o primeiro passo para que as mulheres escapem das artimanhas de desestabilização social promovidas por agendas globalistas.
Com facilidade, você encontrará feministas atribuindo aos homens a deterioração da saúde mental das mulheres. Há, como de praxe, uma intenção maliciosa de imputar-lhes a responsabilidade por todos os males decorrentes de escolhas femininas. Permanecemos na busca de assumir o papel tradicionalmente masculino em relacionamentos, nos bares, no ambiente de trabalho e na família, enquanto reduzimos os homens, que desempenham papéis essenciais em todas essas esferas, a meros espectadores dos supostos triunfos da dominação feminina. O que poderia dar errado, não é mesmo?
Os felinos agradecem pois nunca foram tão acolhidos como agora, os profissionais de saúde mental veem sua clientela crescer dia após dia, principalmente com um aumento significativo de pacientes do sexo feminino, e a sociedade testemunha uma decadência sem precedentes na história.
Eis o que chamam de “empoderamento feminino”.