Brasil

Mortes por PMs em SP sobem 86%, mas latrocínios caem 40%

A quantidade de pessoas mortas por policiais militares em serviço no estado de São Paulo aumentou 86% no terceiro trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram 106 mortes entre julho e setembro deste ano contra 57 em 2022.

O aumento foi impulsionado pela Operação Escudo, que foi realizada na Baixada Santista e resultou em 28 mortes. No entanto, mesmo sem a operação, o número de mortes por policiais militares em serviço ainda seria 45% maior do que no ano passado.

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No acumulado de janeiro a setembro, foram 261 mortes praticadas por PMs no exercício de suas funções contra 180 no mesmo período de 2022. Mesmo com a alta significativa, os números continuam abaixo do que foi registrado no período pré-pandemia.

Por outro lado, mais policiais militares foram mortos enquanto trabalhavam. Foram 9 mortes entre janeiro a setembro no estado contra 4 no ano passado. No caso de PMs de folga, houve queda de 14 para 7 homicídios.

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Além das mortes, o levantamento da SSP também apontou um aumento no número de furtos no estado e na capital paulista. De janeiro a setembro deste ano, foram registrados 431.140 furtos em geral no estado, contra 398.618 apontados no mesmo período de 2019. Na capital, as vítimas de furto somaram 187.262, contra 172.712 de quatro anos atrás.

Já os roubos tiveram uma leve queda tanto no estado quanto na capital, inclusive no roubo de carros. Mesmo assim, pelo levantamento, 10.902 carros foram roubados na capital até setembro.

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Uma boa notícia para os paulistanos foi a diminuição do número de homicídios dolosos, aqueles em que o assassino tem a intenção de matar. Após os dados apontarem 521 vítimas em 2020, os números foram caindo e chegaram a 367 este ano, também de janeiro a setembro. A estatística de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, também mostrou uma queda, de 47 em 2019, 46 em 2021 e 2022 e apenas 31 agora.

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