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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a informação de que ainda há no estado quatro armas furtadas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri (SP), em poder da maior facção criminosa de tráfico de drogas do Rio de Janeiro. As informações são do g1.
No total, 21 armas foram furtadas: 11 metralhadoras de calibre ponto 50 e 6 MAGs, calibre 7,62 foram encontradas. As armas são capazes de derrubar aeronaves.
É a primeira vez que o Exército trabalha com a hipótese de desvio de um fuzil. Anteriormente, só se falava no furto de metralhadoras (as MAGs e as ponto 50).
Na quarta-feira (18), policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) auxiliaram o Exército a localizar oito armas na Zona Oeste da cidade. A polícia descobriu que as armas tinham sido oferecidas por até R$ 180 mil cada ao Comando Vermelho.
O material estava na mala de um Nissan Kicks que desviou sua rota e foi estacionado na praça do Gardênia. Ninguém foi preso, mas os agentes investigam se a compra havia sido feita por um traficante conhecido como Dedé, da Cidade de Deus.
A troca de informações entre a Polícia Civil do Rio e a Inteligência do Exército havia começado 72 horas antes, quando os agentes da DRE tiveram acesso a um vídeo em que quatro metralhadoras MAG tinham sido oferecidas (por até R$ 180 mil cada) ao Comando Vermelho.
De acordo com o g1, um novo vídeo, obtido pelos investigadores, mostra mais armas furtadas no arsenal sendo oferecido aos traficantes do CV. Na gravação, o homem questiona outro, identificado apenas como Capixaba, a data. Logo vem a resposta: 8 de setembro. Segundo o g1, as armas foram furtadas em 7 de setembro.
Por duas vezes, o interlocutor se pergunta como irá embalar o armamento considerado como “de guerra”.
Nas imagens aparecem metralhadoras ponto 50 e um fuzil FAL, calibre 7,62. Dados de inteligência indicam que as duas metralhadoras estariam no Complexo da Penha, na Zona Norte da cidade, e o fuzil na Rocinha, na Zona Sul.