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O Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou uma operação em 68 presídios do Brasil para apreender celulares. Ao todo, foram encontrados 1.166 aparelhos, que eram usados por organizações criminosas para se comunicar.
A Operação Mute aconteceu entre os dias 16 e 27 de outubro. Além dos celulares, os agentes também apreenderam um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes.
Segundo dados da operação, apenas dez estados demonstraram possuir rotina de controle efetiva, com revistas frequentes, e não tiveram registros de celular no interior das unidades prisionais.
A operação é inédita e a maior realizada pela Secretaria Nacional de Política Penais (Senappen) no combate ao crime organizado. Contou com a colaboração de 3.305 policiais penais, entre estaduais e federais, que revistaram 2.684 celas e movimentaram 55.919 detentos.
Retirada de tomadas
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária também publicou uma medida para inibir o uso de celulares nos presídios. A medida determina a retirada de tomadas e pontos de energia do interior e das proximidades das celas.
Além disso, a medida proíbe a instalação de outros itens dentro e próximo das celas, como registros, torneiras, válvulas de descarga, chuveiros, luminárias, azulejos e cerâmicas.
A ação tem o objetivo de dificultar a entrada de celulares nas unidades prisionais e prevenir que eles sejam usados para a prática de crimes.