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A delegada titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Rita Salim, pediu neste domingo (5) a prisão preventiva do torcedor do Boca Juniors, Ahmed Ali Mahanna, pela suspeita do crime de racismo.
O pedido foi feito à Justiça do Rio de Janeiro, com base na entrevista que Mahanna concedeu a um canal de televisão argentino na noite da última sexta-feira (3), na praia de Copacabana. Na ocasião, o torcedor chamou os torcedores do Fluminense de “escravos, macacos de m*rda”.
A delegada argumentou que a fala de Mahanna é prova suficiente para o pedido de prisão. “A entrevista veiculada pelo canal de TV argentino demonstrou de forma clara, fidedigna a forma como ocorreu o fato noticiado”, disse Salim.
A delegada também destacou o risco de Mahanna deixar o país sem ser julgado por seus atos. “Já existem fotos do torcedor do Boca em vários hotéis do Rio. Além disso, a Polícia Federal foi alertada sobre a possível saída dele do Brasil”, afirmou Salim.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro chegou a pedir ajuda da polícia Argentina para identificar o suspeito.
O caso está sendo investigado pela Decradi. Se for condenado, Mahanna pode pegar até três anos de prisão