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O Procon-SP abriu nesta segunda-feira (6) uma investigação para apurar as medidas adotadas pelas concessionárias de energia que atendem as regiões metropolitanas de São Paulo e Baixada Santista após 2,5 milhões ficarem sem energia devido ao temporal de sexta-feira (3).
O órgão de defesa do consumidor paulista notificou as empresas Enel, CPFL, Energisa, Elektro e EDP. As concessionárias devem informar, ainda nesta segunda:
- Quais as providências tomadas para atender as ocorrências de interrupção no fornecimento de energia;
- Como estão atendendo os consumidores;
- Qual o tempo de resposta e as providências para ressarcimento de prejuízos;
- Quais são os planos de contingência, gerenciamento de crises e a quantidade de equipes de campo (normais e extras) em atividade.
Segundo o governo estadual, todas as informações geradas a partir desta interação com as empresas concessionárias de serviços essenciais poderão ser compartilhadas com outras instituições como o Ministério Público e agências reguladoras (Arsesp, Aneel e Anatel).
Entre sexta-feira (3) até a manhã desta segunda foram registradas cerca de 300 reclamações por falta de energia na plataforma do Procon-SP.
A Enel afirmou na manhã desta segunda-feira (6) que 500 mil imóveis da Grande São Paulo seguem sem energia – três dias após o temporal que atingiu diversas cidades do estado.
Desse montante, de acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), 413 mil estão na capital paulista. Por conta da falta de luz, 12 escolas municipais não abriram.
77 semáforos também seguem sem operar.
Ainda de acordo com a prefeitura, 125 árvores caídas precisam ser desenergizadas para que que as equipes possam fazer o trabalho de remoção.