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Brasileiro confessa ter sido abordado pelo Hezbollah, mas diz ter recusado proposta de trabalho terrorista

(Divulgação/ Polícia Federal)

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Um dos brasileiros alvo da operação da Polícia Federal contra terrorismo, na quarta-feira (8), afirmou aos investigadores que recusou um trabalho que envolvia “matar e sequestrar”. Segundo ele, a proposta foi feita em Beirute, no Líbano, por um suposto chefe de uma organização terrorista.

O investigado, que não teve o nome revelado, afirmou que estava sendo recrutado pelo Hezbollah para fazer atentados no Brasil. Ele disse ainda que, após recusar o serviço, recebeu um total de US$ 600 do suposto chefe da organização terrorista antes de retornar ao Brasil.

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Detalhes do recrutamento

No depoimento, que foi obtido pela TV Globo, o brasileiro contou que, no dia em que ia viajar ao Líbano, recebeu US$ 400 de um homem em São Paulo. Ao chegar em Beirute, foi instruído a pegar um táxi no aeroporto e ir direto a um hotel.

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No dia seguinte, um homem o buscou no local e o colocou em um carro com motorista. O suspeito relatou que, neste momento, teriam passado novas orientações para um “encontro com o chefe”. O suspeito relatou que viu que os dois estavam armados.

Para ir até este encontro, o brasileiro contou que teve que deixar o celular no hotel e que foi levado para um local próximo, onde foi revistado e colocado dentro de um veículo com cortinas pretas.

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O encontro com o chefe

Quando chegou ao local do encontro, disse que viu o chefe, que o aguardava com um segurança. A conversa entre os dois contou com a presença de um tradutor, que ficou atrás de um biombo para não ser visto.

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Na conversa, o chefe disse que o trabalho “não era uma atividade limpa” e que precisava de gente capaz de “matar e sequestrar”.

O brasileiro relatou que disse ao chefe da suposta organização terrorista que não tinha capacidade de praticar os atos e que não queria desperdiçar o tempo dele.

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O chefe teria agradecido a sinceridade e, por cinco horas, deu instruções “sobre a vida”. Ao ser dispensado, recebeu US$ 200.

O restante da viagem

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No dia seguinte, o brasileiro foi chamado pelo chefe novamente, que negou o trabalho mais uma vez e que recebeu US$ 400. Ele foi orientado a “fazer turismo e tirar muitas fotos” para comprovar, caso necessário, que ele tinha ido ao Líbano para conhecer o país.

Segundo o depoimento, um homem o buscou no hotel e o levou para diversos pontos de Beirute, com todas as despesas pagas.

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Ao ser levado ao aeroporto para voltar ao Brasil, o homem afirmou que foi avisado que poderia sofrer consequências muito graves “caso os traísse”.

Sobre o Hezbollah

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O grupo terrorista Hezbollah, sediado no Líbano, é um dos principais opositores do contra-ataque de Israel contra o Hamas. Os militantes da organização já travaram confrontos com o exército israelense durante a guerra no Oriente Médio, que começou em 7 de outubro.

Operação Trapiche

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Em uma operação conjunta com o serviço secreto israelense e outras agências de segurança internacionais, a Polícia Federal (PF) prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento com o Hezbollah no Brasil. A investigação identificou que o grupo planejava ataques contra alvos da comunidade judaica e israelense no país.

A declaração da Mossad, agência de inteligência israelense, de que opera para “prevenir esses ataques onde e quando for necessário”, provocou críticas e suspeitas entre analistas. Alguns chegaram a dizer que o órgão teria controlado as investigações da PF.

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Em resposta, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que “nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil”. “E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento”, disse.

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