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Funcionária da Uerj usa cartão corporativo para comprar roupas, sapatos e brinquedos

Foto: Divulgação

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Órgãos de controle interno da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) investigam uma funcionária por possível uso irregular do cartão corporativo que ela administrava. Ao todo, a suspeita é que a servidora tenha utilizado mais de R$ 42 mil do dinheiro público, entre saques e compras, em um único dia.

De acordo com a TV Globo, a funcionária, Renata Schnoor, foi suspensa de todas as suas atividades na universidade.

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Segundo as investigações, Renata gastou mais de R$ 11 mil só com compras pessoais no cartão corporativo da Uerj em um único dia. Entre as despesas realizadas estão roupas, sapatos e brinquedos.

A lista de compras suspeitas é a seguinte:

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  • Loja de brinquedos: R$ 5.379,86
  • Loja de roupas: R$ 3.009,81
  • Loja de sapatos: R$ 2.789,00
  • Total em compras: R$ 11.178,67

À TV Globo, Renata explicou que os gastos elevados no cartão corporativo foram fruto de uma confusão. Segundo ela, o cartão pessoal dela e o cartão da Uerj são iguais e possuem a mesma senha.

“Isso foi numa única data, eu não lembro qual foi o dia, mas foi um dia de dezembro, que a gente saiu para fazer as compras da Policlínica. Aproveitei que estava lá e eu fui fazer as minhas compras pessoais”, disse Renata.

“(…) Os cartões são exatamente iguais. E eu sou péssima em decorar senha. Então o que eu faço, que é erradíssimo, todos meus cartões têm a mesma senha”, explicou.

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Renata ainda justificou que naquele dia tinha recebido o salário, o 13º e mais uma gratificação e que tinha o dinheiro para pagar pelas compras feitas.

“É um período que eu tinha recebido meu 13º, que eu tinha recebido o meu dinheiro da chefia, eu tinha recebido meu salário e tinha feito um empréstimo no banco. Ou seja, eu tinha o dinheiro na conta, então não percebi que não tava”, justificou.

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Em dezembro daquele ano, Renata recebeu um salário de R$ 3,6 mil, além do 13º, no valor de R$ 1,5 mil. Já a bonificação que ela citou, não aparece no Portal da Transparência do Estado. Segundo a Uerj, a discriminação desses valores é restrita ao contracheque do servidor.

No mesmo dia das compras com o cartão da Uerj, Renata também realizou saques inapropriados. Em apenas uma das retiradas, ela sacou R$ 25 mil. Em outros dois saques, ela teve acesso a mais R$ 6 mil do dinheiro público.

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Na tomada de contas da Uerj, que está disponível para consulta pública, não há dados que expliquem como o dinheiro sacado foi usado.

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