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O que disse a diretora de creche de menino morto ao ser esquecido em van diz à polícia

(Divulgação)

A diretora da creche frequentada por Apollo Gabriel Rodrigues, de 2 anos, a criança que faleceu após ser negligenciada dentro de uma van escolar pelos responsáveis, afirmou à polícia que acreditou que o menino havia faltado à aula. Segundo o g1, em seu depoimento à Polícia Civil, a diretora da CEI Caminhar, localizada no Parque Novo Mundo, explicou que o controle de presença é realizado nas salas de aula, não no veículo com o motorista, quando o transporte escolar levou os alunos de manhã. A pedagoga admitiu ter pensado que Apollo estava ausente até receber uma ligação do motorista da van, por volta das 16h, informando que a criança havia sido esquecida no veículo e estava em estado crítico. Ela visualizou a criança nos bancos do fundo e acompanhou o casal até o Hospital Vereador José Storopolli, onde o médico confirmou o óbito.

Apollo Gabriel Rodrigues foi sepultado na manhã de quinta-feira (16), no Cemitério da Vila Formosa, Zona Leste de São Paulo. A Justiça concedeu liberdade provisória ao motorista e à auxiliar da van, que são um casal. A mulher era responsável por conferir os passageiros do transporte escolar. Em uma entrevista ao G1, o advogado responsável pela defesa dos dois afirmou que a situação foi esclarecida à polícia, e o casal está profundamente abalado com a tragédia.

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Em resposta à morte de Apollo, parentes e moradores da comunidade da Baracela realizaram uma manifestação na tarde de quinta-feira (16), exigindo justiça e melhores condições de ensino para as crianças da comunidade. Cartazes exibiam mensagens como “Apollo, você é um anjo”. O motorista, Flávio Benes, e a monitora Luciana Graft, responsáveis pela van escolar e pelo esquecimento do menino, foram inicialmente presos em flagrante, mas após audiência de custódia, tiveram a liberdade concedida, ficando sujeitos a medidas cautelares.

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