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Justiça de São Paulo mantém condenação de Paulo Cupertino pelo uso de CNH falsa

(Divulgação)

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A Justiça de São Paulo negou um recurso do empresário Paulo Cupertino Matias, acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem, em 2019. A decisão, da 15ª Câmara de Direito Criminal, foi publicada na sexta-feira (17).

Em julho, Cupertino foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto e 10 dias de multa pelo uso de CNH falsa. Ele foi preso em maio de 2022, após quase três anos foragido.

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No momento da prisão, a Polícia Civil encontrou uma CNH com uma foto de Cupertino, mas com os dados de outra pessoa. O empresário usou o documento falso para despistar as autoridades, já que era procurado pela Justiça pelo assassinato de Rafael e dos pais dele.

Rafael tinha 22 anos e foi morto por Cupertino, que não aceitava o namoro do jovem com sua filha, Isabela Tibcherani. Ela tinha 18 anos à época. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

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Cupertino fugiu após atirar 13 vezes em Rafael e nos pais dele. Os três foram assassinados na frente da casa em que Isabela morava com a mãe, Vanessa Tibcherani, ex-esposa do empresário. Nenhuma das duas foi atingida pelos disparos.

Durante o período em que era procurado pela polícia, Cupertino se escondeu em diferentes estados e em países da América do Sul com o auxílio de amigos, conforme as investigações revelaram. Quando finalmente foi preso em 17 de maio de 2022, estava escondido em um hotel na Zona Sul da capital paulista. Com ele, foram encontrados e apreendidos a CNH falsa usada para hospedagem, além de chapéus, roupas, bengala, tinturas para cabelos e barba, e lentes de contato coloridas, todos parte do disfarce que ele utilizava para evitar a identificação pela polícia.

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