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A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) teria emitido uma ordem, conhecida como “salve”, instruindo membros da facção em todo o país a coletarem informações sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais. Conforme a coluna Na Mira, do portal Metrópoles, os líderes estabeleceram duas datas específicas, 28 de novembro e 3 de dezembro, para ataques contra os servidores da segurança pública.
As informações, segundo o veículo, circularam entre detentos no Presídio do Distrito Federal I (PDF I), no Complexo Penitenciário da Papuda. Recentemente, em um documento confidencial obtido pela coluna, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) alertou os policiais penais federais para permanecerem em alerta máximo, especialmente os lotados nos presídios de Campo Grande (MS) e Brasília.
No sistema penitenciário do Distrito Federal, na PDF I, os “catatais” (bilhetes escritos em pedaços de papel, conforme a gíria dos presos) mencionavam o levantamento de dados envolvendo policiais penais de Brasília.
Uma detenta no Presídio Feminino (PFDF), que estava em regime de trabalho externo, foi interceptada há cerca de seis meses levantando e repassando informações de servidores para criminosos em liberdade. Após a descoberta, ela perdeu o direito ao trabalho externo e está sob regime fechado, conhecido como “tranca”. Além disso, um advogado teria sido identificado levantando informações sobre servidores, atendendo a um grupo de supostos membros do PCC e facilitando a comunicação entre presídios e o mundo exterior.