Brasil

Suel, ex-bombeiro suspeito de envolvimento na morte de Marielle, é ouvido pela Justiça

(Divulgação)

A 4ª Vara Criminal do Rio está ouvindo, na tarde desta sexta-feira (1°), o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, no processo em que ele é réu por homicídio e receptação no caso Marielle Franco. De acordo com as investigações, Maxwell era proprietário do carro usado para esconder as armas encontradas em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato e amigo de Suel. O ex-bombeiro também é acusado de ajudar a descartar as armas no mar. As informaeções são foram relatadas inicialmente pelo g1.

Suel está detido em uma unidade de segurança máxima fora do estado e será interrogado por videoconferência. Marinete Franco, mãe da vereadora Marielle Franco, chegou ao Tribunal de Justiça por volta das 13h para acompanhar a audiência.

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Suel foi condenado em 2021 a 4 anos de prisão por obstruir as investigações dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ele foi preso em julho deste ano na Operação Élpis, quando a Polícia Federal (PF) assumiu o caso.

O nome de Suel foi mencionado por Élcio de Queiroz, ex-policial militar, em uma delação premiada à PF e ao MPRJ, na qual ele forneceu detalhes do crime. Élcio também está detido por sua participação no crime.

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Na delação, Élcio admitiu ter dirigido o carro usado no ataque e confirmou que Ronnie Lessa efetuou os disparos. Suel teria ajudado a monitorar os movimentos de Marielle e participado, um dia após o crime, da troca de placas do veículo Cobalt utilizado no assassinato, se desfeito das cápsulas e munição utilizadas, além de providenciar o desmanche do carro.

Em 2023, completaram-se 5 anos desde o atentado. Desde fevereiro, o caso está sob investigação da PF. Até o momento, ninguém esclareceu quem ordenou o assassinato de Marielle e qual foi a motivação da execução. Apenas a primeira fase do inquérito foi concluída pela Polícia Civil e pelo MP, resultando na prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que negam envolvimento no crime. Ambos estão detidos em penitenciárias federais de segurança máxima e aguardam julgamento pelo Tribunal do Júri, sem data marcada.

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