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PF prende português em SP por suspeita de tráfico de bebês

Foto: Polícia Federal/Divulgação

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Na manhã desta segunda-feira (04), a Polícia Federal (PF) prendeu em Valinhos (SP) um português suspeito de participar de um esquema de tráfico internacional de bebês. Além do mandado de prisão preventiva, a operação cumpriu outros 5 de busca pessoal e busca e apreensão, sendo 3 em Itatiba (SP).

O suspeito nasceu na cidade do Porto. Em Itatiba, os policiais apreenderam 11 mil dólares e 6 mil euros em um escritório de advocacia responsável por apresentar os pedidos de guarda dos bebês.

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No dia 30 do mês passado, a promotoria de Valinhos informou a PF sobre um bebê recém-nascido que havia sido abandonado pela mãe na Santa Casa da cidade. O bebê, que ainda está no hospital, foi registrado como filho de um homem com nacionalidade portuguesa.

Os policiais apuraram que, em menos de 1 mês, o mesmo homem havia registrado outra recém-nascida como filha no mesmo hospital.

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Os registros de paternidade aconteceram por meio de documentos falsos, em juízos diferentes, e eram acompanhados de pedidos de guarda unilateral dos bebês, o que permitiria que o homem saísse do país sem a autorização da mãe.

Ainda de acordo com a PF, o suspeito de 49 anos fez 4 viagens entre Brasil e Portugal nos anos de 2015, 2021 e 2023. No último ano, o homem fez duas viagens, sendo a segunda a mais recente.

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As investigações da PF apontam que, na última saída do Brasil, o homem levou uma recém-nascida, com menos de 1 mês de vida, para Portugal. Quando voltou a São Paulo, o suspeito não estava com a bebê.

Diante das suspeitas, a alta hospitalar do bebê foi adiada e a PF iniciou uma série de diligências com o apoio do Ministério Público de São Paulo, Ministério Público Federal, Justiça Federal e equipe médica da Santa Casa.

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No exterior, a Adidância da PF em Portugal foi acionada para auxiliar nas investigações e tentar localizar a recém-nascida que já havia sido levada para a Europa.

Ainda segundo a PF, os envolvidos poderão responder por tráfico internacional de crianças, registro falso, promoção de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro, entre outros delitos. A pena pode ultrapassar 18 anos.

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