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Vídeo mostra avanço da água da Lagoa Mundaú sobre mina da Braskem em Maceió

AFP

Imagens aéreas capturadas pela Defesa Civil de Alagoas evidenciam o avanço das águas da Lagoa Mundaú sobre uma área seca nas instalações da Braskem, localizada no bairro Mutange, em Maceió. Conforme comunicados emitidos pelo órgão, essa área enfrenta o perigo iminente de colapso.

Em uma entrevista concedida à TV Gazeta nesta quinta-feira (7), um representante da Defesa Civil de Maceió destacou que o peso adicional da água aumenta a ameaça de formação de uma cratera. No entanto, ainda não há uma estimativa precisa sobre o prazo para que o afundamento ocorra, variando entre semanas e meses. Hugo Carvalho, membro da Defesa Civil de Maceió, observou durante a entrevista: “A gente percebe algumas rachaduras ali ao redor. A gente sabe que o solo, quando a água entra em contato com ele, fica mais pesado, então ele seria um potencializador de toda a problemática.”

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O afundamento do solo na área da mina da Braskem, no bairro Mutange, em Maceió, já atingiu mais de 2 metros de profundidade. Do dia 30 de novembro até a presente quinta-feira (7), a subsidência do solo nesse local alcançou 2,02 metros. A Defesa Civil alerta que o estado de vigilância permanece.

Conforme relatos do órgão, nas últimas 24 horas, a movimentação na região foi de 5,2 centímetros. Após registrar 0,25 cm/h nesta manhã, a velocidade de movimentação da mina 18 diminuiu para 0,21 cm/h. A variação entre aumento e desaceleração tem sido constante nos últimos dias, indicando que a instabilidade no local ainda é significativa, demandando a manutenção do estado de alerta. Após duas reduções consecutivas na terça-feira (5), houve um aumento na quarta-feira (6) e, agora, uma nova redução.

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A mina em questão é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para a extração de sal-gema, um minério utilizado na produção de soda cáustica e PVC. A empresa assegura que “as áreas de serviço em torno da mina continuam isoladas, e o monitoramento é feito 24 horas por dia”.

 

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