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Uma confusão ocorrida na sede do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) mobilizou policiais militares na manhã desta sexta-feira (8), na região da Liberdade, zona central de São Paulo.
Edivaldo Santiago, vencedor da eleição para a presidência do sindicato pela Chapa 4, tentou tomar posse, mas foi impedido de entrar na sede por membros de outras chapas, que demandam uma revisão do pleito e a realização da eleição com urnas eletrônicas.
Os aliados do grupo liderado por Edivaldo Santiago da Silva acusam o candidato perdedor, Valdevan Noventa, de trancar o prédio. Segundo sindicalistas, Noventa fechou a sede na noite anterior e liberou todos os funcionários. Noventa buscava a reeleição em um pleito ocorrido no final de novembro.
Agentes da Polícia Militar, juntamente com policiais do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), foram deslocados para a sede do sindicato.
Houve uma tentativa de invasão à sede do sindicato. De acordo com os aliados de Edivaldo, Noventa posicionou militantes para causar tumulto no local, resultando em um princípio de conflito e uma tentativa de invasão forçada ao prédio.
Uma publicação nas redes sociais do Sindmotoristas informa que a liminar da Justiça que suspendia as eleições do sindicato foi anulada.
As divergências entre as chapas envolvidas nas eleições do Sindmotoristas levaram à paralisação de nove terminais de ônibus em 21 de novembro. Isso impactou pelo menos 530 mil pessoas, com 368 linhas de ônibus sendo afetadas.
Em 27 de novembro, o Tribunal Regional do Trabalho confirmou a suspensão das eleições do Sindmotoristas, solicitada pela Chapa 1, que alegou irregularidades no pleito. O TRT determinou a publicação de um novo edital para as eleições até 28 de dezembro, e a solicitação de urnas eletrônicas ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).