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Afundamento da mina da Braskem em Maceió desacelera, mas ainda é motivo de alerta

Foto: Reprodução/Record

O afundamento da mina da Braskem em Maceió desacelerou, mas ainda é motivo de alerta. Segundo o boletim mais recente da Defesa Civil, divulgado neste domingo (10), a velocidade da movimentação do solo passou de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h. Em 24 horas, a superfície da mina cedeu 12,5 cm.

Ainda assim, o estado de alerta para o risco de colapso continua em vigor até que haja uma estabilização. A mina sob risco é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema, minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC. Parte dela fica sob a lagoa Mundaú.

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Em caso de colapso, parte da água da lagoa seria escoada para a cratera, que, segundo as previsões mais otimistas da Defesa Civil, seria do diâmetro de uma piscina olímpica e meia.

Por precaução, a recomendação é de que a população não transite na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil.

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Técnicos que monitoram a área avaliam que há duas possibilidades para o que pode acontecer na área da mina. A mais grave é o rompimento abrupto com formação da cratera. A outra possibilidade é que o deslocamento do solo acabe perdendo força até atingir a estabilização.

Em cinco anos, desde que surgiram as primeiras rachaduras em casas e nas ruas por causa da mineração realizada na região pela Braskem, mais de 14 mil imóveis tiveram que ser evacuados em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas. A empresa interrompeu a mineração no final de 2019 e desde então vinha fazendo um trabalho de fechamento das minas.

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