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Ministério Público diz que milícia cobrou taxas de obras até da Prefeitura do Rio de Janeiro

Foto: LhcCoutinho/Pixabay

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirma que a milícia de Luis Antonio da Silva Braga, o “Zinho”, passou a explorar o setor da construção civil, com taxas para todo tipo de obra.

A informação consta em denúncia da “Operação Dinastia 2”, deflagrada nesta terça-feira (19) junto com a Polícia Federal (PF).

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Até o momento, 5 pessoas foram presas pela PF, de um total de 12 mandados de prisão. O líder miliciano Zinho era um dos procurados.

Em planilha obtida pelo site g1, os promotores destacam que grandes empreiteiras foram obrigadas a pagar todo mês aos paramilitares para cada empreendimento que subiam e até por obras da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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Nas tabelas obtidas pelo portal, há parcelas de R$ 13 mil. Um subtotal mostra R$ 168 mil em apenas 1 mês só com essas taxas.

“A organização da ‘empresa criminosa’ é revelada através das diversas planilhas de controles de pagamento das ‘taxas’ com nomes de devedores, datas e valores, sendo estarrecedor o fato de que nem mesmo as ‘Obras da Prefeitura’ escapavam das cobranças. O absurdo foi revelado: o Estado Formal é apontado como devedor do Estado Paralelo”, escreveu o MPRJ na denúncia.

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A Prefeitura do Rio disse em nota ter ciência “dessas intimidações feitas tanto pelo tráfico quanto pela milícia” e que “sempre orienta as empresas para que denunciem”.

“Em agosto deste ano, por exemplo, funcionários da empresa Lytorânea que trabalhavam nas obras do Bairro Maravilha Sandá, em Bangu, foram agredidos por criminosos, e o registro foi feito na delegacia. O município também já tomou outras providências, como a retirada do valor investido das placas de obras”, completou a nota.

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