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Zinho, chefe da maior milícia do Rio, vai a audiência de custódia nesta terça (26)

Foto: Reprodução

O miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, enfrentará uma audiência de custódia nesta terça-feira (26), marcada para as 14h. Zinho, que estava foragido desde 2018, possui pelo menos 12 mandados de prisão por crimes como homicídio, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O depoimento ocorrerá por videoconferência, direto do presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1), no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro. Atualmente, Zinho está isolado em uma cela de 6 metros quadrados, em uma ala destinada a milicianos, sem direito a banho de sol.

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Zinho se entregou à Polícia Federal no domingo (24), acompanhado de uma advogada e da filha de 22 anos. Sua prisão foi celebrada pelas autoridades, incluindo o governador Cláudio Castro, que o chamou de “inimigo número 1 do Rio de Janeiro”.

A decisão de se entregar pode estar relacionada ao fato de que Zinho não exercia a liderança presencialmente desde a morte de seu sobrinho, conhecido como Faustão, em outubro deste ano. Após a morte de Faustão, ocorreu um ataque a ônibus que destruiu mais de 30 coletivos, o maior registrado na cidade, o que enfraqueceu a organização criminosa.

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Zinho, foragido desde 2018, era considerado o criminoso mais procurado do estado por liderar a maior milícia do Rio de Janeiro, com forte atuação na zona oeste da capital. Ele foi denunciado por diversas acusações, incluindo a morte do ex-vereador Jerominho, fundador da milícia Liga da Justiça.

Antes de chefiar o grupo, Zinho era responsável pelo braço financeiro da milícia e comandava a lavagem de dinheiro do crime. Sua ascensão à liderança ocorreu após a morte de dois irmãos durante ações policiais.

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A caçada a Zinho intensificou-se após os ataques a ônibus em outubro, seguindo a morte de seu sobrinho em uma operação da Polícia Civil. Uma investigação da Polícia Federal também revelou sua ligação com a deputada estadual Lucinha, apontada como “madrinha” pelos milicianos em trocas de mensagens, acusada de atuar em favor dos interesses da milícia com sua assessoria.

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