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Edemar Cid Ferreira, fundador do falido Banco Santos, morre aos 80 anos

(Divulgação)

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O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, criador do Banco Santos, que teve sua falência decretada em 2005, morreu neste sábado (13), aos 80 anos. Segundo o jornal Estadão, o empresário veio a óbito enquanto dormia.

Ele ficou famoso por ser o dono do Banco Santos, que sofreu intervenção do Banco Central em 2004 após a descoberta de um rombo de R$ 5,6 bilhões (em valores atualizados). Além disso, ficou conhecido por sua imponente mansão localizada no Morumbi, zona oeste da capital, repleta de obras de arte.

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A instituição bancária foi à falência em 2005, após o Banco Central decidir desconsiderar a personalidade jurídica do Banco Santos, forçando o empresário a quitar mais de R$ 2 bilhões em passivos da instituição. Edemar Cid Ferreira chegou a ser preso em 2006 por gestão fraudulenta do banco, e o processo de falência se estende desde então.

Em 2020, a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo leiloou a mansão do ex-banqueiro, projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake, com valor estimado de R$ 78 milhões à época. Despejado de sua residência, o empresário mudou-se para um apartamento de 300 m² na capital paulista. As obras de arte, parte da coleção que incluía exemplares de Jean-Michel Basquiat, Henry Moore, Rufino Tamayo e Vik Muniz, foram leiloadas para quitar dívidas deixadas pelo banco, retornando algumas ao acervo de museus. O valor arrecadado foi destinado ao pagamento das dívidas junto aos 2.000 credores inscritos na massa falida.

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