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Vereador do Cidadania é indiciado por injúria racial após fazer som de macaco para colega na Câmara de Planaltina

(Divulgação)

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O vereador Lincon Albuquerque (Cidadania) foi indiciado pela Polícia Civil de Goiás por suspeita de praticar injúria racial contra um colega negro. O crime, tipificado pela Constituição, prevê pena de dois a cinco anos de reclusão, além de multa. O parlamentar refuta as acusações, assegurando que se defenderá perante a Justiça. O incidente ocorreu em novembro de 2023.

Após o envio do caso ao Ministério Público, Albuquerque declarou ao jornal “O Estado de S.Paulo” que já antecipava o indiciamento e expressou confiança de que a investigação será essencial para sua defesa.

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A investigação, conduzida pelo delegado José Antônio Sena, agora está nas mãos do Ministério Público de Goiás, que decidirá sobre a continuidade da denúncia. O episódio teve lugar durante uma sessão que debatia a implementação de uma loteria na Prefeitura Municipal de Planaltina (GO) em novembro. Os vereadores discordaram durante alguns minutos, já que Albuquerque (Cidadania) apoiou a votação, enquanto Imperador (PROS) se manifestou contrário. Durante o impasse, Albuquerque emitiu sons de macaco e gestos ofensivos em direção ao colega de sessão, que denunciou o ocorrido por meio de um vídeo no Instagram.

Ainda em novembro, o vereador acusado de praticar a imitação racista divulgou uma carta aberta, classificando o episódio como um “mal-entendido” e negando qualquer intenção de ofender o colega pela cor de sua pele, alegando semelhança entre ambas. Por sua vez, Carlim Imperador recorreu às redes sociais para relatar o ocorrido, descrevendo-se como “hostilizado” pelo colega e expressando profunda vergonha diante do gesto. “Novembro é o mês que se comemora o dia da consciência negra. É inconcebível que parta de um parlamentar, de um professor esse tipo de ofensa”, declarou.

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